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Cotidiano

SP suspende vacinação de grávidas com comorbidades

Suspensão não afeta a vacinação de mães de recém-nascidos; SP começou a vacinar ainda metroviários, ferroviários e pessoas com deficiência entre 55 e 59 anos

Bruno Hoffmann

11/05/2021 às 10:30

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Vacinação contra o coronavírus pelo sistema drive thru em Itaquera, na zona leste da Capital

Vacinação contra o coronavírus pelo sistema drive thru em Itaquera, na zona leste da Capital | /Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress

O Governo de São Paulo suspendeu a vacinação de grávidas com comorbidades, que deveria começar nesta terça-feira. A medida também já foi tomada nos estados do Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro.

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A suspensão, entretanto, não afeta a vacinação das puérperas, mães de recém-nascidos, que tenham comorbidades. Elas poderão ser imunizadas a partir desta terça.

A determinação ocorre após a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a suspensão imediata da aplicação da vacina contra Covid da AstraZeneca/Fiocruz nesse público.

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De acordo com o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, o Estado não tem doses suficientes das vacinas da CoronaVac e Pfizer para conseguir vacinar essa parte da população.

"Temos ainda um quantitativo para a vacina do Butantan [CoronVac] que não daria, não conseguiria pleitear todas as mulheres grávidas do nosso estado”, disse ele, em entrevista à “TV Globo.

Segundo o governo paulista, a suspensão será mantida até que ocorra uma nova orientação por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

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A vacinação contra a Covid-19 permanece em andamento e ganhou novos públicos elegíveis nesta terça: metroviários, ferroviários, mães de recém-nascidos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente inscritos no Benefício de Prestação Continuada (entre 55 e 59 anos).

Nota da Anvisa

A Anvisa recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes. A orientação está em nota técnica emitida pela agência.

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A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo PNI. A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a Covid-19 em uso no País.

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