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Cotidiano

Doria define que comércio poderá abrir até as 21h e receber mais clientes

Comércios e restaurantes também tiveram a capacidade de ocupação aumentada, de 25% para 30%; medida passa a valer neste sábado (8)

07/05/2021 às 14:33  atualizado em 07/05/2021 às 14:34

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Doria durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira

Doria durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira | DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO ESTADO

O governador João Doria (PSDB) decidiu prorrogar por duas semanas a Fase de Transição do Plano SP que atinge todos os 645 municípios do Estado de São Paulo. Apesar disso, as autoridades estaduais decidiram ampliar o horário de funcionamento para comércios e restaurantes para até as 21h e a capacidade de ocupação nos estabelecimentos foi aumentada de 25% para 30%. A medida passa a valer já para este sábado (8) e deverá seguir pelo menos até o dia 23 de maio. As informações são do Diário do Litoral.

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A Fase de Transição já está em vigor há três semanas. De acordo com Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19, os números dos principais indicadores demonstraram queda de internações e óbitos por uma sequência de dias satisfatória e explica que as novas decisões se dão após muita discussão entre as autoridades de saúde.

"Nós temos uma evolução muito importante, por exemplo, de redução de mais de 30% no número diário de óbitos e de pessoas internadas, assim como também no número de pessoas contaminadas. Além disso, temos visto o avanço da cobertura vacinal, especialmente dos grupos mais vulneráveis, o que já traz um imapcto muito grande e contribui para redução das internações e perdas de vidas. Entendendo que a sociedade também tem outras necessidades o Centro de Contingência recomendou a extensão dessa fase de transição", afirma.

Jáo coordenador executivo do Centro de Contingência de Covid-19, João Gabbardo, explica que a alta taxa de ocupação de leitos no Estado de São Paulo se deve à diminuição na demanda nos hospitais privados e que isso não é algum tipo de impedimento para avanços no Plano SP.

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"O Estado de São Paulo está com 78% de ocupação dos leitos, no entanto, quando nós analisamos a nossa capacidade máxima, no momento em que nós tivemos o maior número de leitos, que foi no dia 7 de abril, nós tinhamos 14.453 leitos. O que que acontece quando a demanda por pacientes nos hospitais diminui? Como é o momento que nós estamos passando nessa fase agora de transição, os hospitais privados, principalmente a rede privada e o os hospitais filantrópicos, eles não podem ficar com esse leito desocupado é uma coisa óbvia. Existe uma demanda por outras especialidades médicas necessitando desses leitos, o hospital não pode ter toda uma equipe contratada de médicos enfermeiros e esse leito ficar ocioso, então quando a demanda por internação reduz há uma movimentação quase que automática de utilização desses leitos para as outras especialidades, reduzindo então o número de leitos para Covid-19. Então, o que acontece? Nós temos uma redução do número de pacientes e aparentemente a nossa ocupação permanece alta mas essa taxa de ocupação permanece alta porque há uma redução no número de leitos destinados à Covid".

A secretária de desenvolvimento econômico, Patricia Ellen, explica que os números possibilitaram tanto a prorrogação da Fase de Transição quanto a possibilidade de alguns benefícios vistos na ampliação dos horários.

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"Como houve essa estabilidade, essa conquista muito importante, [foi dado] um novo passo com um novo voto de confiança para podermos dar outro passo importante na retomada de atividades econômicas com a extensão de uma hora do funcionamento no comércio, dos serviços, de todas as atividades. Então nós temos a duração agora até às 21 horas para todas as atividades descritas: comerciais, religiosas, restaurantes, similares, salão de beleza, barbearia e atividades culturais, sociais, academias. Então para todos eles vale esse novo regramento e também a ocupação agora passa para 30% em todos os estabelecimentos. A nova vigência do toque de recolher é das 21h às 5h com o teletrabalho para atividades administrativas não essenciais", afirma.


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