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Cotidiano

Associação diz que demissões vão crescer se fase emergencial avançar em SP

Alshop afirma que empresários podem aumentar dispensas se as medidas se prolongarem; Estado bate recorde de mortes nesta terça

Bruno Hoffmann

06/04/2021 às 11:13

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Segundo Alshop, 70% das lojas de shopping são pequenos estabelecimentos com até 6 funcionários

Segundo Alshop, 70% das lojas de shopping são pequenos estabelecimentos com até 6 funcionários | /Roberto Parizotti/Fotos Públicas

Empresários dizem que a possível prorrogação da fase emergencial, que vai pelo menos até 11 de abril, resultará em demissão massiva de funcionários no estado de São Paulo. A Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) afirma que 84% dos empresários já demitiram parte dos funcionários. No entanto, os empresários devem aumentar o contingente de dispensados se as medidas se prolongarem novamente.

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"A ALSHOP e mais de 40 entidades ligadas ao varejo estão insatisfeitas com a condução do governo em relação às ações de combate à pandemia. Antes da segunda onda de fechamento tivemos contato mais frequente com o governo, o que agora não ocorreu mais. Enquanto os shoppings centers, que gastaram muito dinheiro para adequar os estabelecimentos visando a reabertura, as autoridades deixam o comércio informal trabalhando sem controle nas periferias em um lockdown fajuto que penaliza a economia, pois já está paralisando até mesmo a indústria. Lembro que 70% das lojas de shopping são pequenos estabelecimentos com 5 a 6 funcionários, e nossos associados já nos alertaram: as demissões vão aumentar na próxima semana", alerta Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.

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O Governo de São Paulo adotou a fase emergencial para conter a pressão sobre leitos de UTI, após se iniciar a pior fase da pandemia no Estado. O Estado registrou 1.389 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com dados do governo estadual desta terça-feira (6). O recorde anterior no número de óbitos registrados em um dia havia sido de 1.209, da última terça (30). São Paulo tinha na segunda-feira (5) 29.510 pacientes internados. Entre os 29,5 mil internados, 12.963 estão em leitos de UTI e 16.547 em enfermaria. Hoje, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 90,6% no Estado e de 90,5% na Grande São Paulo.

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Nabil Sahyoun também afirma que não houve nenhuma contrapartida do governo  até o momento. "O governo não chama de lockdown e usa outros nomes, mas não faz sentido permitir que alguns segmentos funcionem e até templos religiosos sem permitir que o comércio, tomando os devidos cuidados, possa gerar renda. O pequeno empresário não tem mais para onde pedir socorro".

De acordo com a associação, em outros estados, como Goiás, Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Amazonas, Paraná e Rio Grande do Sul, já há flexibilização do funcionamento do comércio, incluindo shoppings e o comércio de rua, bares e restaurantes.

A Alshop também destaca que o recente aumento do ICMS (estadual) impactou todos os produtos do varejo. Trinta e sete por cento dos lojistas já foram obrigados a reajustar os preços ao consumidor, 53% absorveram essa elevação no imposto para evitar mais repasses e 10% disseram que os aumentos não impactaram nos preços.

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O estado de São Paulo registrou 1.389 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com dados do governo estadual desta terça-feira (6). O recorde anterior no número de óbitos registrados em um dia foi de 1.209, da última terça (30).

O estado de São Paulo registrou 1.389 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com dados do governo estadual desta terça-feira (6). O recorde anterior no número de óbitos registrados em um dia foi de 1.209, da última terça (30).

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