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Cotidiano
De acordo com o laboratório Dasa, a variante é a mesma detectada na Inglaterra
31/12/2020 às 19:46
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A pesquisa avaliou amostras de 4.077 casos de Covid-19 na Capital | Kjpargeter/FreePik
Nesta quinta-feira (31), o Ministério da Saúde divulgou que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de São Paulo foi notificado pelo laboratório de medicina diagnóstica Dasa da suspeita de dois casos da nova variante do novo coronavírus no Estado.
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“O Instituto Adolfo Lutz está analisando duas amostras de vírus de casos com contato com o Reino Unido e, em até 48h, fará o sequenciamento genético para identificação da linhagem”, informou o ministério em nota.
De acordo com o laboratório Dasa, a variante é a mesma detectada na Inglaterra e nos Estados Unidos. A confirmação da cepa em dois pacientes foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
De acordo com o laboratório, a mutação não é mais letal do que outras cepas do novo coronavírus, mas pode ser mais transmissível. No Reino Unido, ela já representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Segundo o European Centre for Disease Prevention and Control, resultados preliminares de estudos feitos no Reino Unido, publicados em 19 de dezembro, sugerem que a variante é significativamente mais transmissível do que as variantes anteriormente circulantes, com um aumento estimado de transmissibilidade de até 70%.
“O sequenciamento confirmou que a nova cepa do vírus chegou ao Brasil, como estamos observando em outros países. Dado seu alto poder de transmissão esse resultado reforça a importância da quarentena, e de manter o isolamento de dez dias, especialmente para quem estiver vindo ou acabado de chegar da Europa”, destacou a pesquisadora da FMUSP Ester Sabino.
Segundo a cientista, a prevenção ainda é o método mais eficaz para barrar a propagação do vírus: lavar as mãos, intensificar o distanciamento físico, usar máscaras e deixar os ambientes sempre ventilados.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o município da capital, já tomou as providências quanto ao monitoramento dos casos confirmados.
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