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Cotidiano

Ceia de Natal está em média 30% mais cara neste ano

Vilãs das comemorações deste ano são as carnes, com uma alta de até 30%; vinho e azeite também registraram uma alta de 8%

11/12/2020 às 19:17  atualizado em 11/12/2020 às 19:18

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Segundo a FGV, a inflação deste ano sobre o frango, que atingiu cerca de 13%, impactou o preço do peru, que lidera o ranking de valor mais alto

Segundo a FGV, a inflação deste ano sobre o frango, que atingiu cerca de 13%, impactou o preço do peru, que lidera o ranking de valor mais alto | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Faltam menos de 15 dias para o Natal, e as famílias que quiserem ter uma mesa farta durante a ceia natalina terão que preparar o bolso. Com a inflação do ano sendo puxada pelos alimentos, as vilãs das comemorações deste ano serão as carnes, com uma alta de até 30%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do FGV/Ibre. Os complementos, também registraram uma alta que pode chegar a 8%, como o azeite e o vinho.

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E será justamente pesquisando ou substituindo as marcas que os consumidores poderão driblar os altos valores. A Gazeta realizou uma cotação dos principais produtos que compõem o jantar (veja abaixo). Segundo a FGV, a inflação deste ano sobre o frango, que atingiu cerca de 13%, impactou o preço do peru, que lidera o ranking de valor mais alto. Já o bacalhau registrou uma alta de 12,15%.

Macaque in the trees
Variação de preços de itens da ceia de Natal

“Todo ano eu sempre procurei fazer uma boa cotação, mas neste ano a pesquisa terá que ser melhor. O problema é que estamos em uma pandemia. Vou comprar marcas mais baratas e utilizar carnes que não sejam de primeira linha”, disse a dona de casa Mariete Santana, de 43 anos, que mora em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

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Com os preços subindo diariamente, os especialistas orientam que o melhor é apostar em marcas não tão conhecidas. “Esse ano a ceia realmente será salgada. Uma das justificativas para essa alta, é a importação das carnes, além da alta procura. A dona de casa terá que aliar produtos não tão caros com criatividade para fazer uma boa ceia”, diz o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),
Marcel Solimeo.

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A pesquisa da FGV também pontuou, que os complementos da mesa, como arroz, vinho e azeite, também ficaram mais caros. O arroz, 51,99%, o vinho 1,27%, e o azeite 7,87%.

“Produtos importados como vinho e azeite sofreram com a evolução muito grande do câmbio. Além disso, a própria farinha de trigo, que é a base do panetone e do pão de rabanada ficou mais cara. Panetones estão de 6% a 7% mais caros no mercados”, complementa o consultor de varejo Marco Quintarelli.

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DICAS PARA ECONOMIZAR.

A reportagem também procurou a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), órgão que pertence ao governo do Estado, para saber quais dicas as famílias precisam levar em consideração caso queira economizar. Para a fundação, o ‘Natal é tempo de confraternização, porém é preciso organização para não entrar em dívida’.

Entre as orientações do Procon estão: planejar o cardápio da ceia e listar os alimentos e bebidas, evitar compras desnecessárias e por impulso, pesquisar os preços dos produtos levando em conta a oferta, a quantidade e a qualidade, e principalmente estabelecer um limite de gasto. Veja a lista completa de orientações.

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Além disso, o órgão também complementou dizendo que “se um produto desejado estiver com preço muito elevado, verificar a possibilidade de substituir por outro”.

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