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Cotidiano

SP deve unir ciclos letivos de 2020 e 2021 e trabalhar como se fossem apenas um, diz secretário da Educação

De acordo com Rossieli, a proposta valerá para os alunos que forem aprovados neste ano; objetivo é unir os oito bimestres

06/10/2020 às 13:59

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As escolas no Estado estão fechadas desde março para conter a disseminação do coronavírus

As escolas no Estado estão fechadas desde março para conter a disseminação do coronavírus | /GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nesta terça-feira (6), o secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que a rede estadual de ensino vai trabalhar o ano letivo de 2020 e 2021 como um ciclo único de ensino.

"Vamos trabalhar o ano de 2020 e 2021 como um ciclo, como se fossem um ano só, especialmente para esses alunos que já entregaram as atividades e estão entregando", disse o secretário à “GloboNews”.

De acordo com Soares, a proposta valerá para os alunos que forem aprovados neste ano. O objetivo é unir os oito bimestres. "Ao invés de fazer a média com quatro bimestres de 2020, faremos a média bimestral de oito bimestres contando 2020 e 2021. Então, o aluno que está no quarto ano, se ele entregou o mínimo de atividades, ele progride para o quinto ano, e a média dele para aprovação lá no quinto ano será considerada, por exemplo, aquilo que ele fez em 2020 e 2021", explicou o secretário.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendou, em julho, que as redes de ensino evitassem reprovar os estudante neste ano. No entanto, a aprovação ainda não foi definida pelas redes estadual, municipal e privada.

"Obviamente nós não defendemos a reprovação pela reprovação, esse é um ano muito atípico, especialmente para os alunos que têm menos condições, que não conseguiram acompanhar as aulas on-line. Por isso que nós vamos fazer um grande processo de busca ativa para aqueles que porventura não tenham conseguido entregar as atividades. Para esses, vamos dar a oportunidade ao máximo de tempo possível", disse o secretário.

O governo, junto ao Conselho Estadual de Educação, deve definir como será feita a aprovação escolar da rede de ensino nos próximos dias, segundo Rossieli.

"Vamos ter uma cobrança de um mínimo a ser entregue, como se fosse proporcional à presença. Daqui a uma semana a gente já vai ter promulgado pelo nosso conselho, e homologado por mim, regras específicas sobre que tipo de retenção."

Retorno

As escolas da rede pública e privada da Capital poderão reabrir para atividades extracurriculares nesta quarta-feira (7). No entanto, mesmo com o aval da prefeitura, das 1.100 escolas, apenas 100 vão abrir.

"Nós não entendemos que seja uma baixa adesão no caso da rede estadual. Primeiro porque a gente tem dito para a gente voltar com tranquilidade, quando a comunidade estiver mais preparada, a escola tem que estar absolutamente toda preparada, não pode ser um processo de volta a qualquer custo, de qualquer jeito, nós não defendemos isso, pelo contrário, queremos todos os cuidados", disse o secretário.

O restante das escolas do Estado também estão autorizadas a retomar atividades presenciais a partir desta quarta-feira (7), desde que os prefeitos liberem o retorno. No entanto, o governador João Doria (PSDB) decidiu que apenas alunos do ensino médio e de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual devem voltar nesta data. O ensino fundamental estadual deverá retomar as atividades em 3 de novembro.

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