Presidente de associação de restaurantes pede responsabilidade após flexibilização de horário

A permissão anunciada pelo governador João Doria (PSDB) para abertura noturna e flexibilização de horário de restaurantes, padarias e outros estabelecimentos de alimentação em cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo foi celebrada pelo presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), Percival Maricato, que já havia feito esse pleito ao governo paulista.

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Em contato com a Gazeta após o anúncio de Doria, na tarde desta quarta-feira, Maricato disse que a novidade é “bastante positiva” e afirmou esperar agora que os protocolos de segurança sejam cumpridos pelos clientes e donos de restaurantes. “Foi bastante positiva a autorização para funcionar até as 22h, atendendo ao pleito da Abrasel. O que queremos agora é que haja responsabilidade dos empresários e dos usuários para que não aconteçam aglomerações e não se infrinjam os protocolos. É o que esperamos”, afirmou.

O anúncio.

O governador João Doria anunciou em entrevista coletiva no início da tarde desta quarta-feira que os restaurantes, padarias e outros estabelecimentos de alimentação passam a ter permissão para funcionar até as 22h nas regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo de retomada das atividades econômicas e sociais.

Neste momento, as regiões paulistas nessa fase são a Capital, maior parte da Grande São Paulo, Baixada Santista e região de Araraquara.

“Depois de rigorosa análise, o Centro de Contingência da Covid-19 constatou que não houve impacto negativo nos indicadores epidemiológicos com a retomada gradual do consumo em restaurantes localizados em regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo”, anunciou Doria.

Permanece a determinação de que os restaurantes funcionem por 6 horas diárias, mas agora esses locais poderão distribuir esse horário de funcionamento ao longo do dia, como abrir durante 3 horas no almoço e outras 3 horas no jantar, por exemplo. Os estabelecimentos permanecerão com a capacidade máxima permitida de 40%, e somente com clientes sentados. O governador não falou nada especificamente sobre bares.

A medida começa a valer a partir desta quinta-feira, após a publicação do decreto pelo governo paulista.