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Esportes
Descubra quais são os cinco maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras eleitos pela Gazeta
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Abel Ferreira na partida contra o Ceará | Cesar Greco/Palmeiras
Semanalmente, a Gazeta traz o "top five" com os maiores ídolos da história de cada clube. Para esta semana, veja abaixo, em ordem crescente, os cinco maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, segundo a reportagem:
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5 - ABEL FERREIRA
Para alguns palmeirenses o maior técnico do clube foi Felipão, que merece aplausos pela merecida idolatria que tem. Mas, não se pode negar que um português veio até o Brasil, parecendo que já treinava em solo brasileiro há muitos anos. Copa do Brasil? Venceu. Paulista? Venceu também. Campeonato Brasileiro tem o time de Abel como líder da atual edição, e na competição mais importante da América, a Copa Libertadores, são impressionantes duas conquistas em duas disputadas.
Com o temperamento explosivo a beira do gramado com os juízes, mas um verdadeiro paizão com o elenco alviverde, Abel Ferreira veio para conquistar tudo, inclusive sua vaga na galeria dos maiores ídolos da história do Palmeiras. (E um dos melhores treinadores da história do futebol tupiniquim também, é claro).
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4 - EVAIR
Atenção aos números: 245 jogos, 126 gols, dois títulos Paulistas, dois Brasileiros e uma Libertadores da América. O matador Evair foi impiedoso com os adversários, desfilava em campo com suas passadas elegantes, sua visão de jogo diferenciada e sendo um dos melhores cobradores de pênalti de todos os tempos. Inclusive, marcou de pênalti na grande final daquela Copa Libertadores, deixando assim sua marca nas redes adversárias mais uma vez.
Em 1994, Evair viveu o ápice de sua carreira quando marcou 53 gols em uma única temporada, conquistando os títulos do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro daquele ano. Não é por menos que o craque é considerado por muitos o melhor camisa 9 da historia do Palmeiras.
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Além de tudo, a sua comemoração antológica após o gol da final do Paulistão de 1993, contra o arquirrival Corinthians, que tirou o clube de um jejum sem títulos, está marcada na pele de muitos palmeirenses, em forma de tatuagem. Um ídolo eterno.
3 - DUDU
O baixinho Dudu já chegou sendo querido pelo torcedor, já que a mídia cravava que o jogador estava entre acerto com Corinthians ou São Paulo. Em sua coletiva, Eduardo afirmou que acreditava no projeto, e que gostaria de ser parte dessa reconstrução do Palmeiras, e assim foi. Chegou no começo da parceria com a Crefisa, um ano após o centenário do clube, que quase culminara no terceiro rebaixamento. O craque não apenas ajudou a equipe a se reerguer, como foi protagonista.
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Campeão logo no primeiro ano de clube, da Copa do Brasil 2015, fazendo os dois gols do time na final. Campeão novamente em 2016, dessa vez do Campeonato Brasileiro, levando a braçadeira de capitão do time do técnico Cuca, encerrando a seca de 22 anos sem vencer o nacional - torneio esse que viria a ser campeão novamente em 2018, com Felipão. Foi emprestado ao futebol do Catar, e retornou para o único título que lhe faltava: a Libertadores - Dudu é considerado campeão da edição em 2020, mas acabou deixando o clube ainda na fase inicial da mesma -, em que ajudou a equipe a levar o troféu em 2021. Inclusive foi dele o gol salvador que garantiu a vaga para a final.
Eduardo chegou em um time em reeconstrução, e o transformou em uma verdadeira fortaleza, levando consigo o título de maior artilheiro do Alviverde do século 21.
2 - MARCOS
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São Marcos: o lendário goleiro não recebeu esse apelido à toa. Representante do Palmeiras na Copa do Mundo de 2002, vencida pelo Brasil, Marcos foi titular e fundamental para a seleção. Naquele mesmo ano, o goleiro viu seu time ser rebaixado para a Série B pela primeira vez na história, e mesmo com muito mercado no Brasil e na Europa, o até então goleiro titular da melhor aeleção do mundo, decidiu ficar no Verdão, decisão essa que o ex-goleiro classificou como "a melhor de sua carreira".
Marcão representa muito bem o que é ser um ídolo, afinal, ele não viveu apenas glórias no time, mas jamais fez qualquer menção desrespeitosa contra a instituição que sempre defendeu com unhas e dentes, apesar de sempre ter sido muito sincero. Marcos viveu o Palmeiras com corpo e alma, protagonista da Libertadores de 1999, a primeira da história do clube, uma vez campeão da Série B, duas vezes da Série A, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Paulistas. Falhou na final do Mundial contra o United, é verdade, mas provavelmente se não fosse o arqueiro, o Palmeiras nem teria chegado até lá. Marcos é a personificação de amor, entrega, perseverança e sucesso no Verdão, em 19 anos de clube, e 533 jogos.
1 - ADEMIR DA GUIA
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Mais de 15 anos dedicados a um único clube, com 902 partidas e 155 gols marcados. Foi assim que Ademir da Guia, o Divino, marcou seu nome como o maior ídolo da historia do Palmeiras, levantando cinco Paulistas e cinco Brasileiros.
Como está escrito no próprio site do Verdão, "Poucos jogadores na história do futebol foram tão talentosos ao unir perfeitamente classe e poder de decisão como Ademir da Guia. E menos jogadores ainda se identificaram tanto com um único clube como ele". E isso define bem quem foi o jogador Ademir da Guia, um dos mais talentosos e elegantes em campo de todos os tempos. Comandou a 1ª Academia palmeirense, com um futebol invejável e praticamente imbatível, muito condizente com seu próprio futebol.
Não bastasse entrar para a história com uma academia, o Divino também foi protagonista da Segunda. Sim, é isso mesmo, Ademir da Guia protagonizou duas das melhores gerações do futebol brasileiro de todos os tempos. De 1961 até 1977, os amantes do futebol puderam aproveitar do futebol mágico daquele time palmeirense, em especial, do dom fora do comum que tinha Ademir, uma facilidade descomunal para jogar futebol, fazia parecer fácil realizar feitos impressionantes, tanta magia lhe rendeu uma merecida homenagem: em 19 de dezembro de 1992, um busto do Divino foi erguido na sede do clube.
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Líder da 1ª Academia, líder da 2ª Academia, e líder no hall de maiores ídolos da historia do Palestra, a honraria que apenas Ademir da Guia pode ter.
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