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Ubiratan Leal fala sobre a força do futebol brasileiro e sua paixão pelo beisebol

Também conhecido como o "Livro" do Desimpedidos, jornalista afirmou que o Brasileirão é mais forte do que muitos pensam

Leonardo Sandre

08/03/2025 às 12:54

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Um dos jornalistas esportivos com maior repertório histórico do Brasil, Ubiratan Leal, também conhecido como o 'Livro' do Desimpedidos

Um dos jornalistas esportivos com maior repertório histórico do Brasil, Ubiratan Leal, também conhecido como o 'Livro' do Desimpedidos | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Um dos jornalistas esportivos com maior repertório histórico do Brasil, Ubiratan Leal, também conhecido como o "Livro" do Desimpedidos, destacou seu amor pelo beisebol e sua opinião sobre o cenário do futebol atual, em entrevista à Gazeta.

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O comentarista dos canais ESPN externou ainda como foi a fusão entre a emissora com os canais Fox, e contou bastidores de transmissões.

Um dos jornalistas esportivos com maior repertório histórico do Brasil, Ubiratan Leal, também conhecido como o "Livro" do Desimpedidos, destacou seu amor pelo beisebol e sua opinião sobre o cenário do futebol atual, em entrevista à Gazeta - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Um dos jornalistas esportivos com maior repertório histórico do Brasil, Ubiratan Leal, também conhecido como o "Livro" do Desimpedidos, destacou seu amor pelo beisebol e sua opinião sobre o cenário do futebol atual, em entrevista à Gazeta - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
O comentarista dos canais ESPN externou ao jornalista Leonardo Sandre, da Gazeta, como foi a fusão entre a emissora com os canais Fox, e contou bastidores de transmissões - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
O comentarista dos canais ESPN externou ao jornalista Leonardo Sandre, da Gazeta, como foi a fusão entre a emissora com os canais Fox, e contou bastidores de transmissões - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Torcedor do Verona, da Itália, Ubira chegou a afirmar que o futebol brasileiro é superior ao futebol português e levemente superior ao francês - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Torcedor do Verona, da Itália, Ubira chegou a afirmar que o futebol brasileiro é superior ao futebol português e levemente superior ao francês - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Com Neymar de volta para a seleção, Ubira opinou sobre a possibilidade do craque ser o novo "falso nove" do time, com Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior dando suporte ao camisa 10 - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Com Neymar de volta para a seleção, Ubira opinou sobre a possibilidade do craque ser o novo "falso nove" do time, com Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior dando suporte ao camisa 10 - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Ubiratan aprovou a convocação da Canarinho, classificando que nenhum grande nome ficou de fora. Para ele, o caminho é realmente próximo dos nomes que foram chamados - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)
Ubiratan aprovou a convocação da Canarinho, classificando que nenhum grande nome ficou de fora. Para ele, o caminho é realmente próximo dos nomes que foram chamados - (Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo)

Torcedor do Verona, da Itália, Ubira chegou a afirmar que o futebol brasileiro é superior ao futebol português e levemente superior ao francês.

Fusão da ESPN com a Fox Sports no Brasil

Com a compra do Grupo Fox pela Disney, em 2020, o processo de unificação de emissoras e profissionais foi instaurado. Presente na ESPN desde 2010 (à época ainda como freelancer), Ubiratan afirmou que isso aumentou a pluralidade dos times de coração nos bastidores.

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Desde 2018 como comentarista fixo dos canais, ele contou que hoje em dia, mesmo com a empresa tendo a sede em Sumaré, zona oeste de São Paulo, há muitos torcedores de times cariocas entre os funcionários (principalmente pela antiga Fox Sports ser sediada no Rio de Janeiro), além de times mineiros.

Quando o Botafogo venceu a Libertadores, isso ficou ainda mais evidente, com muitos torcedores do Glorioso vibrando, e rivais lamentando.

"Até os secadores, até os cariocas que não torcem para o Botafogo, mas estão secando. Passou a ter muito botafoguense lá. Tem operador de áudio da ESPN que eu nunca vi ele sem estar com a camisa do Botafogo. É todos os dias ele vai com uma camisa do Botafogo diferente, mas ele só trabalha com camisa do Botafogo."

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Segundo ele, o ambiente de trabalho é leve, e o ritmo dos comentários depende muito do horário e estilo do programa. Para o horário de almoço, ficam as atrações mais leves, com um aspecto de mais brincadeiras. Já nos programas noturnos, a temática é mais séria.

"A faixa da hora do almoço acaba pegando as pessoas que estão trabalhando e pararam para almoçar ou na molecada que está voltando da escola. Você vai ao restaurante por quilo, vai no boteco, tem a TV ligada sempre em um programa desses. Está no ar no F90 da ESPN, no Neto da Band, sempre um programa assim."

Relação com o Desimpedidos

Convidado para escrever o livro sobre o Desimpedidos como ghost writer, Ubiratan começou a visitar o canal (o principal sobre o futebol no YouTube), para entender mais sobre os bastidores. 

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Com seu vasto conhecimento demonstrado, sempre impressionava a todos com curiosidades e detalhes históricos que ninguém fazia ideia do conteúdo. Foi assim que recebeu o apelido de "Livro", dado por Creke, o cinegrafista da casa. Uma junção de conhecimentos e do livro que estava escrevendo.

Até hoje, segue amigo de figuras marcantes do canal, como Bolívia e Bira.

"As vezes um liga para o outro, manda uma mensagem, brinca, então a amizade a gente mantém até hoje".

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Corinthians na Libertadores

Após sofrer uma dura derrota para o Barcelona, do Equador, um alerta acendeu sobre o Timão, que venceu apenas um confronto eliminatório de Libertadores fora do Brasil.

Ao ser questionado se essa suposta "falta de tradição" em Libertadores, apontada por rivais, poderia afetar os jogadores em campo, Ubira disse achar que não.

"Não acho que os jogadores se afetem por isso, é mais o nervosismo por si só. Mas a torcida certamente compra esse barulho, e aí acaba despejando em campo".

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O Livro criticou o modo que Ramon Diáz, atual técnico do Timão, arma a equipe para jogos decisivos. Segundo ele, o treinador exagera nas alterações para jogos eliminatórios. 

Para o comentarista, ao perceber que o adversário estava visivelmente superior em campo, era o momento de pensar de forma estratégica, fechar o time e controlar o jogo, afinal, uma derrota de 1 a 0 seria muito mais viável de se reverter do que ir para cima e tomar um 3 a 0, como aconteceu.

"O principal erro do Corinthians contra o Barcelona em Guayaquil foi tático. Acho que o time tava muito mal montado."

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Além disso, ele ressaltou que o time já não vinha atuando tão bem nos últimos jogos, embora viesse conseguindo resultados. Tudo teria se escancarado após o deslize contra a frágil Universidad Central (UCV), da Venezuela.

"O Corinthians foi um jogo muito ruim na ida contra A UCV, muito ruim. Mas na boa, era só fazer um jogo normal na volta que o Corinthians ganhava fácil. Só que nos dias anteriores ao jogo de volta contra o UCV, criou-se um pandemônio, virou uma coisa de pressão, comunicado, gente postando coisa, e ai gerou uma pressão que era desnecessária."

Ele encerrou o tema afirmando que ainda assim, embora muito difícil, não é impossível que o Corinthians se classifique, mas, precisaria de um jogo perfeito.

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Palpites no Paulistão

A queda de desempenho do clube do Parque São Jorge foi tão grande, que para o Ubiratan, será eliminado para o Santos nas semifinais do Paulistão.

Já para o outro confronto, para o especialista, há um ligeiro favoritismo para o Palmeiras, que joga em casa contra o São Paulo.

Porém, questionado sobre quem seria o campeão, Ubira julgou ser muito cedo para cravar um nome.

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Convocação e Neymar

Com Neymar de volta para a seleção, Ubira opinou sobre a possibilidade do craque ser o novo "falso nove" do time, com Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior dando suporte ao camisa 10.

"Esse é um caminho possível. Ou talvez o Neymar e o Raphinha até revezando um pouco suas funções".

Ubiratan aprovou a convocação da Canarinho, classificando que nenhum grande nome ficou de fora. Para ele, o caminho é realmente próximo dos nomes que foram chamados.

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A crítica do comentarista ficou para o modo que a seleção joga atualmente, segundo ele "de forma muito horizontal", rodando muito a bola e sendo pouco efetivo.

Para ele, um time que tem tantos pontas de qualidade, velocidade e habilidade no um contra um, a equipe deveria recorrer a um jogo mais agudo, que forçasse mais as jogadas nas alas e nos espaços livres.

"O Brasil tem que estar mais para o Klopp do que para o Guardiola. Mais para Liverpool do que para Manchester City. Ser mais direto assim, acelerar mais o jogo. Isso ajudaria muito o próprio Vinícius Júnior, por exemplo."

O profissional da ESPN afirmou que essa é uma das principais razões para a queda de desempenho de Vini na seleção, comparado com as grandes exibições que o camisa 7 tem no Real Madrid, onde teria mais espaço e liberdade para progredir e ser objetivo.

Champions e Premier League

A favor do novo formato de disputa da Champions League, o jornalista classificou o Liverpool como o grande favorito atualmente, especialmente após uma vitória fora de casa, por 1 a 0, contra o PSG. Nesta partida, o time inglês foi totalmente dominado, soube sofrer, e achou um gol.

Além dos Reds, ele colocou o Barcelona como um dos principais candidatos ao título, muito pelo alto desempenho de Raphinha.

O Real Madrid foi outro time destacado por ele, mas, com mais cautela. Ubiratan vê a estratégia do Atlético de Madrid de sair "inteiro", perdendo por apenas um gol, como uma grande chance do Atlético reverter o placar na volta.

Já sobre a liga inglesa, Ubira foi enfático em cravar que Liverpool, atual líder isolado, será o campeão sem grandes dificuldades.

Ao ser questionado sobre uma polêmica do futebol inglês, sobre "quem seria o terceiro maior clube da Inglaterra", atrás de Liverpool e Manchester United, ele nem titubeou. "Para mim nem existe esta polêmica, com certeza é o Arsenal".

Ubitaran afirmou que os Gunners são muito maiores que os outros rivais, tendo uma história muito mais rica, mais torcida, e muito mais tradição local.

Sobre a questão se a ausência de um troféu de Champions League não atrapalharia o debate, Ubira negou.

"Não dá para medir a grandeza de um clube pelo seu currículo. A grandeza se mede por várias outras coisas. Torcida, relevância, história, constância".

Segundo ele, se o time chega na final e perde, não deve ser menor por isso, assim como apenas por ganhar um título, não deve ser tão engrandecido apenas por isso. 

Qual a força do Brasileirão em comparação com as principais ligas na Europa?

Questionado se o Brasileirão bateria de frente com as seis principais grandes ligas na Europa (Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália, França e Portugal), o jornalista colocou o Campeonato Brasileiro na frente de uma delas, e em empate técnico com outra, porém, com leve vantagem.

De acordo com Ubiratan, o Brasileirão é uma liga mais forte que a Liga Portuguesa, embora Benfica, Porto e Sporting brigassem pelo título no Brasil. Além disso, disse que a liga bate de frente com a Liga Francesa.

"A diferença é que os melhores times da França são melhores que os melhores do Brasil. Mas ao nível de qualidade geral, na média de todos os participantes, vejo o Brasil na frente".

Contudo, ele vê com otimismo o futuro do futebol brasileiro, que pode se aproximar do nível da Alemanha e da Itália. Para isso, é necessário melhorar o calendário, que desgasta muito os jogadores com poucos dias para treinos e descanso.

"Se os clubes conseguissem organizar um calendário melhor, com mais intervalo entre os jogos, para aproveitar melhor o trabalho dos treinadores e conseguirem ter tempo para desenvolver a qualidade individual".

Para ele, a intensidade do futebol europeu é superiora apenas por esta questão de calendário.

"O jogador brasileiro não é preguiçoso. A diferença é que no Brasil o calor é muito mais forte e o tempo entre os jogos é muito menor e com viagens muitos mais longas. Um jogo interestadual no País, é, muitas vezes, muito mais distante do que um jogo entre dois times de países diferentes na Europa". 

Paixão pelo Verona e futebol italiano

A paixão pelo Hellas Verona, time italiano, começou de uma forma curiosa. Fã de Fórmula 1, em sua infância ligava a televisão aos domingos na TV Globo, esperando a corrida começar.

Porém, em um destes dias, não tinha corrida, e a Globo transmitia um confronto válido pelo Campeonato Italiano, que era o principal no mundo, com grandes craques como Maradona, Zico, Platini e Socrátes.

"Eu tenho 46 anos, então não sou tão novo. É uma das minhas primeiras lembranças que tenho, nos anos 1980. Neste dia eu liguei a TV e estava passando o campeonato italiano, porque a Globo passou a temporada 1984-85, o jogo era entre Verona e Roma. Pensei 'legal, vou começar a torcer pelo time que ganhar este jogo' e o Verona venceu por 1 a 0."

Na ocasião, o Verona era o líder do campeonato e viria a se sagrar campeão. Contudo, foi o único título de elite da história do clube. Desde então o carinho pelo clube seguiu, sendo carregado até hoje.

Ubiratan frisou que o campeonato italiano da época era mais forte do que qualquer campeonato é hoje, mas que a influência financeira também tinha uma grande ajuda da máfia italiana.

A soberania, contudo, chegou ao fim após alguns anos, segundo Ubira por um motivo claro: o futebol italiano parou no tempo.

"Os estádios italianos estavam muito defasados, enquanto os estádios ingleses, eles já se modernizaram. São estádios muito antigos, a maioria até esta se modernizando agora, mas com muito atraso. O próprio estádio do Verona ainda é o mesmo estádio da Copa de 1990".

Decepção com a torcida do time

Um momento de tristeza apontado por Ubiratan foi ao descobrir que a organizada do Verona era de extrema-direita, pensamento contrário ao que o jornalista acredita.

"A torcida tem manifestações fascistas, um negócio que é nojento e me envergonha. Só que quando é o time de futebol que você escolheu, fica difícil você tomar uma decisão racional de deixar de torcer por ele". 

Contudo, o jornalista acredita que a situação hoje esteja um pouco menos extrema, com o prefeito local sendo, inclusive, um ex-jogador do Verona, e com o posicionamento de esquerda.

As punições mais pesadas para casos de racismo, entre outros crimes, também fez com que algumas manifestações diminuíssem.

"E claro que não dá para generalizar, sempre tem uma parte da torcida que não é fascista, não é de extrema-direita, que não concorda com este posicionamento".

Beisebol

Apaixonado pelo beisebol desde criança, especialmente após uma viagem em família para a Venezuela, Ubira diz que é um esporte muito semelhante ao futebol por também ser imprevisível.

"Comecei a ver um dia, depois outro, mais outro, quando percebi estava amando o esporte".

Segundo ele, o beisebol também ditou muita coisa da cultura popular atual, como termos e gírias, além de ser um esporte emocionante.

Para conseguir acompanhar de perto, ele até assinou a ESPN, para assistir aos jogos da principal liga de beisebol no mundo. Hoje em dia, não só pode assistir, como é comentarista do esporte nos canais ESPN.

A Copa do Mundo de Beisebol, que será disputada em março de 2026, contará com a participação do Brasil, que se classificou após sucesso nas eliminatórias.

Contudo, Ubira ressalta quie a chance de título é zero. A meta brasileira, segundo ele, é não ficar em último de seu grupo. Com cinco equipes na mesma chave, a quarta posição final já assegura a participação na próxima Copa, que será em 2029. 

Caso acabe na lanterna, terá que disputar as eliminatórias novamente.

Cobertura inusitada

Antes de finalizar a entrevista, Ubiratan contou bastidores de duas transmissões "curiosas" que ele participou.

Em uma das ocasiões, ele comentou um jogo da Liga dos Campeões da categoria de base, entre Manchester City e Juventus, em que nem ele e nem o narrador possuíam as escalações, que não fora enviada pelos responsáveis do campeonato.

Sem saber o nome dos jogadores, eles tiveram que contornar a situação com comentários mais simples e genéricos, enquanto recorreram a ouvir a narração do jogo em inglês.

Com o narrador estrangeiro dizendo o nome dos jogadores, eles foram anotando na mão quem julgavam ser cada jogador. No fim, receberam as escalações, e veio a surpresa: haviam acertado todos os jogadores do Manchester City.

Já sobre os jogadores da Juventus, alguns nomes estavam escritos um pouco errados. "A pronúncia do narrador não ajudou", brincou Ubira.

Em outra situação, comentando um jogo da Liga Japonesa, narrado por Rômulo Mendonça, tiveram um imprevisto no momento do trabalho, em que a imagem veio em uma qualidade muito baixa.

Sem tempo para tentar resolver este problema, tiveram que narrar o segundo tempo ao vivo, sem sequer terem assistido à primeira etapa, ou seja: nem sabiam como estava sendo o jogo.

"O Rômulo, de sacanagem com a minha cara, começou a puxar uns jogadores aleatórios e falar 'esse jogador tal que você elogiou no primeiro tempo' e aí eu precisava anotar o jogador no papel para não esquecer".

Após a transmissão ao vivo do segundo tempo, foram narrar a primeira etapa gravada, já sabendo qual seria o desfecho do jogo, que acabaria em goleada. Porém, ainda assim, com profissionalismo, eles não se aproveitaram desta informação para comentários oportunos, como o palpite final.

"Ai no primeiro tempo que a gente gravou depois, o jogador que o Rômulo disse que eu elogiei pegava na bola, eu tinha que correr criar um pretexto, uma história para conseguir falar do cara".

Ao que parece, contudo, essa história não afetou negativamente a transmissão.

"Acho que deu tudo certo, até hoje ninguém nunca falou nada [risos]", finalizou Ubiratan.

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