Tia exalta trajetória de Filipe Toledo para virar bicampeão do mundo: 'Sempre focado'

Ubatuba - e lógico, a família do esportista - despertou neste domingo ainda mais orgulhosa do seu filho mais famoso; assista entrevista com tia de Filipinho

Bruno Hoffmann

10/09/2023 às 12:56 atualizado em 11/09/2023 às 20:58

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Andréa Duque, tia do bicampeão mundial de surfe Filipe Toledo | Bruno Hoffmann

Ubatuba despertou ainda mais orgulhosa de si neste domingo, após a confirmação no dia anterior do bicampeonato mundial de surfe pelo filho da terra Filipe Toledo. Um ponto da cidade estava ainda mais animado: a Filipe Toledo Surf Store, loja voltada à prática do esporte na Praia Grande, uma das mais movimentadas do litoral norte paulista.

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“O Filipe é um menino muito determinado. Desde pequeno foi muito focado no que quer, e quando coloca algo na vida dele, se empenha, usa da sabedoria. E a base familiar faz toda a diferença, porque as pessoas nascem com o dom, mas a diferença é como isso é trabalhado”, explicou Andréa Duque, tia de Filipe, à reportagem da Gazeta e do Diário do Litoral na manhã deste domingo em frente à loja que leva o nome do ubatubense mais famoso do planeta neste momento.

O local serviu de ponto de encontro no sábado (9) para assistir às baterias que confirmaram a vitória de Filipe – o primeiro bicampeonato seguido de um brasileiro na elite do surfe mundial. Já no domingo o local estava mais tranquilo, tirando visitas de profissionais de imprensa.

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Andréa contou que uma das praias preferidas de Filipe quando mais jovem era justamente a Praia Grande. Ela também revelou que o número 77 que o esportista usa não tem inspiração direta no Corinthians, como se costuma supor, mas na Bíblia. “O Filipe é corintiano, sim, mas o 77 é por ser um número bíblico”.

O bi de Filipinho

O brasileiro Filipe Toledo conquistou no sábado (9) bicampeonato da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês). O surfista de 28 anos ganhou a etapa final do circuito (WSL Finals), disputada em Lower Trestles, nos Estados Unidos. Na decisão, ele superou o australiano Ethan Ewing duas vezes, em uma melhor de três baterias.

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A conquista de Filipinho, como é conhecido, mantém a hegemonia do Brasil no principal circuito de surfe do planeta. De 2014 para cá, quando o também paulista Gabriel Medina foi campeão mundial pela primeira vez, o País esteve sete vezes no topo em nove disputas. As exceções foram em 2016 e 2017. Desde 2018, o título fica com um brasileiro.