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Róger Guedes defende Cuca: 'Confio na inocência dele'; veja

O camisa 10 do time paulista também afirmou que "o que fizeram foi desumano" e que sabe que Cuca tem um coração bom e espera que ele e sua família possam viver em paz

Leonardo Sandre

27/04/2023 às 11:43  atualizado em 27/04/2023 às 12:27

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Jogadores do Timão se mostraram muito tristes com a saída de Cuca, e um dos atletas que externou isso foi Róger Guedes.

Jogadores do Timão se mostraram muito tristes com a saída de Cuca, e um dos atletas que externou isso foi Róger Guedes. | Reprodução/GOAL

Cuca não é mais treinador do Corinthians. Após muita pressão da torcida que foi contrária a sua chegada, devido à acusação de estupro contra ele em 1987, a informação é que sua própria família pediu para que o treinador deixasse o cargo. Porém, os jogadores do Timão se mostraram chateados com a saída de Cuca, e um dos atletas que externou isso foi Róger Guedes.

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Logo após a classificação do Corinthians, nos pênaltis, contra o Remo pela Copa do Brasil, os jogadores, puxados pelo goleiro Cássio, foram abraçar Cuca, em uma tentativa de mostrarem que estavam "fechados" com ele.

A explicação veio depois, pelo próprio presidente Duílio Monteiro Alves, que revelou que o treinador já havia manisfetado interesse de ir embora antes mesmo da partida contra o Remo, e que deixaria o cargo após o resultado.

O anúncio da saída foi feito pelo próprio treinador já na madrugada desta quinta-feira (27), horas depois de o time alvinegro avançar para as oitavas de final da Copa do Brasil.

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"Foi quase um massacre o que acabou acontecendo", afirmou o treinador em um breve pronunciamento, sem permitir perguntas. "Eu saio neste momento, mas não é porque eu queira. Se espera uma vida inteira para estar aqui. Mas é um pedido da minha família."

"O que estou passando, e quero ser bem breve, porque não quero ser vítima de nada, é a pior coisa que um homem pode passar. Quando está em xeque a dignidade dele. Quando invade as redes sociais das filhas e mulher com ameaças e ofensas descabidas", acrescentou o treinador. "Se Deus quiser, um dia eu volto."

Após o pronunciamento de Cuca, o presidente do Corinthians também se pronunciou. "São os novos tempos, vamos dizer assim. Não quero entrar no mérito agora, mas acho que foi um exagero, um massacre em cima dele e do Corinthians, em cima de mim também... Ele infelizmente não tem condições de seguir. O Corinthians é gigante, todos nós sabemos. Ficamos feliz com a vitória de hoje e triste por perder um profissional desse gabarito", disse Duílio, que não prometeu conseguir encontrar um novo comandante antes do clássico contra o Palmeiras, no sábado (29), pelo Campeonato Brasileiro.

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Róger Guedes se manifestou

Ao ser perguntado sobre como estava o clima com a saída do treinador e o que o jogador achava de toda a situação, Róger Guedes deu sua opinião sobre o caso:

"O clima está uma merda. Só as pessoas que estão com tanto ódio no coração que devem estar felizes nesse momento. Talvez as pessoas não saibam, mas ameaçar de morte? Aí já acho muito pesado. Falar para as filhas pequenas dele que o pai é um estuprador [...] Eu acho muito pesado o que estão fazendo com o Cuca, foi desumano. Parte da imprensa e dos torcedores do Corinthians atacaram de forma desumana. Espero que ele prove a inocência e que as pessoas paguem por isso. Nenhum ser humano merece isso, ainda mais sem ter prova alguma. Eu não sei nem como é que está, mas acredito nele e espero que ele possa provar para quem o atacou que ele é inocente”.

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O camisa 10 do time paulista também relembrou que conhece o profissional desde os tempos de Criciúma e que confia na inocência dele. Afirmou que Cuca tem um coração bom e que espera que ele e sua família possam viver em paz.

O destaque do Timão na partida ainda criticou a jornalista Ana Thaís Matos, uma das principais vozes a questionar a chegada de Cuca, condenado pela justiça suíca em 1989.

"Ana Thaís é uma das pessoas que atacou muito o Cuca. Ela tem provas para falar dele? Não tem provas para falar dele. Então, ela quer julgar o quê? Com certeza ela já errou um monte de vezes na vida também."

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Advogado

Em entrevista ao "UOL", o advogado Willi Egloff, que representou a vítima de estupro na Suíça, em 1987, afirmou que ela reconheceu Cuca como um dos agressores e que o sêmen dele foi usado como prova. Em sua entrevista de apresentação no Corinthians, Cuca disse que não tinha reconhecido pela vítima.

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