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Esportes
Maria Esther Bueno colecionou grand slams, se tornou uma lenda mundial e inspira hoje tenistas do mundo todo, como Bia Haddad
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Maria Esther Bueno | Reprodução
A tenista Bia Haddad já fez história ao chegar onde chegou em Roland Garros. Antes dela, só uma brasileira havia ido tão longe: a também paulistana Maria Esther Bueno, uma lenda do esporte mundial que conquistou 19 grand slams entre as décadas de 1950 e 1970.
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O primeiro título veio aos 19 anos de idade, em 4 de junho de 1959, quando pisou na quadra central de Wimbledon para disputar a final individual no palco mais importante do tênis mundial. A adversária era a norte-americana Darlene Hard, considerada favorita. Nenhum brasileiro e nenhum latino-americano jamais havia vencido em Wimbledon.
Sob os olhares da família real, a quase adolescente impôs seu jogo. Resultado irrefutável: dois sets a zero. Ela não comemorou de imediato. Preferiu cumprimentar serenamente a adversária. Logo depois, porém, não conteve a emoção. Sentou-se atrás da cadeira do árbitro e chorou copiosamente, sob aplausos da torcida londrina.
Era o primeiro de três títulos que conquistaria individualmente no torneio – e um dos 19 grand slams que ganharia durante a carreira (sete na categoria simples, 11 em duplas femininas e um em duplas mistas). Naquela tarde começaria a ganhar o apelido de “a bailarina de Wimbledon”, pela elegância em quadra. Depois, ficou conhecida como "a bailarina do tênis". “Nunca houve em Wimbledon campeã mais graciosa que Maria Esther Bueno”, afirmou John Barret, comentarista da BBC que acompanhou todos os torneios em Londres por décadas desde 1945.
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Maria Esther Bueno morreu em 2018, aos 78 anos, eleita a melhor tenista do século 20 da América Latina por jornalistas do mundo todo.
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