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Prepare o coração: Copa do Mundo começa neste domingo

Brasil entra em campo na quinta; entenda a competição, a importância do torneio para o povo brasileiro a polêmica pela escolha do Qatar

Leonardo Sandre

18/11/2022 às 16:12  atualizado em 18/11/2022 às 17:33

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A Copa do Mundo do Qatar 2022 enfim chegou e os amantes do torneio já podem sorrir

A Copa do Mundo do Qatar 2022 enfim chegou e os amantes do torneio já podem sorrir | Divulgação/SC Qatar 2022

O Qatar começa a receber neste domingo (20) a Copa do Mundo, o evento esportivo mais importante do planeta, ao lado das Olimpíadas. Esta edição é a segunda realizada na Ásia e a primeira no Oriente Médio, e foi alvo de polêmicas pela escolha do país (leia mais abaixo).

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Quando a bola começa a rolar, porém, os torcedores costumam esquecer os problemas para assistir à história do futebol sendo escrita ao vivo.

O jogo de abertura será entre Qatar e Equador, neste domingo, às 13h. A partida será realizada no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, a 40 quilômetros de Doha, capital qatari. Ao todo, serão usados oito estádios durante a competição, que terá a participação de 32 equipes nacionais. Sete deles foram construídos para a Copa.

O Brasil, como se sabe, é a única seleção que disputou todas as edições do torneio, desde 1930 (as de 1942 e de 1946 não rolaram por causa da Segunda Guerra Mundial) e é a mais vitoriosa, com cinco estrelas sobre o distintivo.

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O País venceu em 1958, em 1962, em 1970, em 1994 e em 2002, e tornou conterrâneos em lendas internacionais, como Mané Garrincha, Didi, Nilton Santos, Amarildo, Tostão, Rivellino, Romário, Taffarel, Bebeto, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo. Além de Pelé, o maior de todos. O fato é: em boa ou má fase, a seleção canarinho tem a camisa mais pesada da história do esporte.

Com uma trajetória de vitórias triunfais e derrotas retumbantes, o Brasil estreia no Mundial na próxima quinta-feira (24), contra a Sérvia, e depois enfrenta a Suíça, em 28 de novembro, e os Camarões, em 2 de dezembro. Depende, então, da sua colocação para saber em que chave continuará na competição.

Alma nacional

O torneio tem grande impacto sobre a alma dos brasileiros, e não é de hoje. Em 1950, com a derrota dolorida da seleção para o Uruguai, por exemplo, o escritor José Lins do Rego escreveu:

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“Vi um povo de cabeça baixa, de lágrimas nos olhos, sem fala, abandonar o estádio como se voltasse do enterro de um pai muito amado”.

Já o jornalista Carlos Heitor Cony sentenciou:

“Deixei de acreditar em Deus no dia em que vi o Brasil perder a Copa do Mundo no Maracanã”.

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Por outro lado, os triunfos despertaram um sentimento de esperança sem igual a este povo. Para Nelson Rodrigues, a vitória do Brasil contra a Suécia, no Mundial de 1958, jogou para escanteio a baixa autoestima da população, o “complexo de vira latas”, como definia.

“Os cinco a dois, lá fora, contra tudo e contra todos, são um maravilhoso triunfo vital de todos nós e de cada um de nós. Ninguém tem mais vergonha da sua condição nacional”, escreveu nos jornais no dia seguinte à finalíssima.

O escritor completou: “O brasileiro sempre se achou um cafajeste irremediável e invejava o inglês.

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Hoje, com a nossa impecabilíssima linha disciplinar no Mundial, verificamos o seguinte: o verdadeiro inglês, o único inglês, é o brasileiro”.

Fim do ano

Esta será a primeira Copa disputada no fim do ano, e assim foi decidido para evitar as temperaturas altas do deserto do Oriente Médio. No meio do ano, os termômetros podem marcar até 50ºC no país. Já nos meses em que acontecerá a Copa, os torcedores poderão enfrentar temperaturas mínimas por volta de 10º.

A final da competição será disputada em 18 de dezembro, no Lusail Iconic Stadium. E, se tudo der certo, com a seleção de Tite garantindo a sexta estrela sobre a camisa mais importante do futebol mundial.

Candidatos a craque

O torneio no Oriente Médio terá diversas estrelas que encantam os amantes do esporte. Entre os nomes do primeiro escalão que disputarão o Mundial estão Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Vini Jr, De Bruyne, Karim Benzema, Son Heung-Min, Lewandowski e Mbappé, craques que tentarão comandar suas equipes em busca da taça.

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E não são só eles. Há também o croata Luka Modric, o holandês Van Dijk, o alemão Manuel Neuer, os uruguaios Luiz Suárez e Edinson Cavani e outras lendas que também merecem ser citadas como figuras importantes, talvez com um protagonismo menor neste momento. Abaixo, veja o perfil de 10 candidatos a craque da Copa.

Lionel Messi/Reprodução Instagram

Messi
Em sua quinta e provável última Copa, o argentino chega para, enfim, tentar levantar o caneco e provar que é maior que Maradona.

 

Neymar/Reprodução Instagram

Neymar
O craque vai disputar a terceira Copa da carreira em seu melhor momento dos últimos anos e, desta vez, sem lesão.

 

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Vinicius Júnior, do Real Madrid, é o 2° jogador mais valioso de toda a Copa do Mundo no CatarVini Jr/Reprodução Instagram

Vini Jr
Em alta no Real Madrid, pode se firmar de vez na seleção ao encantar o mundo com seus belos dribles e arrancadas.
 


 

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CR7/Reprodução Instagram

Cristiano Ronaldo
Em baixa no Manchester United, o robozão tentará se despedir dos mundiais em alto estilo e calando os críticos.
 

Mbappé/Reprodução Instagram

Mbappé
Após reinar no PSG, terá a chance de conduzir a França ao tri. Ele tem muita marra e muito futebol para mostrar.

Benzema/Reprodução Instagram

Benzema
O melhor do mundo busca repetir a magia agora pela França, após ficar de fora da convocação na última Copa.
 

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De Bruyne/Reprodução Instagram

De Bruyne
Carrasco do Brasil em 2018, o meia do Manchester City quer trazer a primeira taça para a incrível geração belga.

 

Harry Kane/Reprodução Instagram

Harry Kane
O artilheiro tentará acabar com a seca do English Team e mostrar que o futebol nasceu mesmo na Inglaterra.

 

Lewandowski/Reprodução Instagram

Lewandowski
Craque de uma seleção considerada intermediária, o craque tentará fazer a Polônia surpreender o mundo.

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Son/Reprodução Instagram

Son
É dúvida para a estreia por lesão, mas tem qualidade de sobra para ajudar a Coreia do Sul a surpreender o mundo pela 2ª vez.

 

Escolha polêmica

Por se tratar de um local pouco tradicional no futebol, mas extremamente rico, o Qatar se tornou suspeito de ter “comprado” da Fifa o direito de se tornar sede da Copa do Mundo.

Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter afirmou neste mês que a escolha do país para sediar o evento foi um erro, apesar de não admitir que houve suborno.

Há também uma série de denúncias de violação aos direitos humanos contra o governo do país asiático. Segundo dados divulgados pelo jornal britânico “The Guardian”, cerca de 6.500 imigrantes teriam morrido durante as obras para a Copa do Mundo, e que milhares estariam trabalhando de forma degradante. A maioria das vítimas vem da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka.

A falta de liberdade às mulheres e à comunidade LGBTQIA+ (é crime ser homossexual no Qatar) também é um fator que causou polêmica sobre a escolha do país para ser a sede do torneio mais importante do futebol mundial. Os jogadores da Dinamarca, por exemplo, viajarão para a competição sem suas famílias como uma forma de protesto à falta de direitos humanos.

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