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Esportes
O plano é que a parceria permita não só a venda do produto no estádio, como também a criação de um ambiente voltado para experiências
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Segundo o executivo da Mondelez, a parceria tem sinergia com o investimento de R$ 1 bilhão | Redes Sociais/São Paulo FC
O estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, começou a mudar fisicamente seu nome para MorumBis, como parte do acordo firmado com a Mondelez. Segundo o São Paulo, a expectativa é que a reforma, que envolve a mudança no letreiro e nas estruturas internas do estádio, esteja concluída até meados de março.
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"Há a previsão de venda de produtos da Mondelez no estádio em dias de jogos, entre outras ações que em breve serão reveladas", informou o clube em nota enviada à reportagem.
O plano é que a parceria permita não só a venda do produto no estádio, como também a criação de um ambiente voltado para experiências, com a renomeação de alguns setores do estádio, diz Alvaro Garcia, vice-presidente de marketing da Mondelez.
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O executivo acrescenta que a parceria com o São Paulo envolve um plano que mira não apenas os torcedores da equipe. Ele lembra que, embora se trate da casa do tricolor paulista, a parceria tem como foco atingir também o público que comparece aos shows realizados no estádio e os consumidores do chocolate.
"Todas as ações previstas são focadas em aumentar o brand awareness [a divulgação da marca junto ao público] de Bis, uma das marcas consideradas como foco da companhia no objetivo de crescer a duplo dígito até 2030", afirma Garcia.
Segundo o executivo da Mondelez, a parceria tem sinergia com o investimento de R$ 1 bilhão que a companhia vem fazendo desde o ano passado e seguirá neste ano, visando ampliar a capacidade produtiva para aumentar a presença nos pontos de venda no país.
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"Essa parceria significa fazer parte de um dos maiores mercados do esporte que possui grandes movimentações financeiras e estamos contribuindo para estimular a economia do futebol e do seu entorno", diz Garcia.
O acordo é de três anos, com um aporte total de R$ 75 milhões ao São Paulo pela fabricante do chocolate. Os R$ 25 milhões anuais superam o que paga a seguradora Allianz ao Palmeiras pelo nome do Allianz Parque e o que desembolsa a farmacêutica Hypera Pharma ao Corinthians pelo nome da Neo Química Arena.
O modelo é diferente do adotado pelos rivais. O aporte total será menor, mas em um período também menor.
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O dinheiro anual será significativamente maior.
No caso do Palmeiras, a opção foi por derrubar o velho Palestra Itália para a construção de um novo estádio, inaugurado como Allianz Parque no fim de 2014. A construtora WTorre realizou as obras e, em troca, assumiu a operação da arena até 2044.
A empreiteira negociou os "naming rights" com a seguradora Allianz, por R$ 300 milhões em um período de 20 anos.
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Foi também por R$ 300 milhões em 20 anos que o Corinthians cedeu o nome de seu estádio, inaugurado em 2013 como Arena Corinthians. Em 2020, a Hypera Pharma comprou o direito de rebatizar o espaço e o chamou de Neo Química Arena.
As parcelas anuais de R$ 15 milhões são corrigidas por índices de inflação. O Corinthians, por exemplo, calcula que levará mais de R$ 400 milhões ao fim do contrato.
De qualquer maneira, na entrada anual, o valor obtido pelo São Paulo será maior. Será um dinheiro importante para um clube que trabalha para superar dificuldades financeiras.
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Ao fim de 2022, de acordo com o balanço do clube, a dívida estava na casa dos R$ 700 milhões. Os números de 2023 ainda serão contabilizados, mas, mesmo com um prêmio de R$ 88,7 milhões pela conquista da Copa do Brasil, a agremiação do Morumbi chegou ao fim do terceiro trimestre com um deficit de R$ 97 milhões no ano.
Agora, a expectativa é de algum alívio. Não apenas pelo acordo com a Mondelez mas pela venda de jogadores. A diretoria acertou recentemente a transferência do zagueiro Beraldo, 20, ao Paris Saint-Germain por 20 milhões de euros (R$ 106,6 milhões).
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