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Esportes
Jogador era o craque da campanha do Paulistão de 1977, quando o Corinthians acabou com a fila de quase 23 anos sem título
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Palhinha no lance do 'gol de nariz' na primeira partida da final do Paulista de 1977 | Reprodução
Principal craque do Corinthians durante a campanha do histórico título Paulista de 1977, após quase 23 anos de jejum do clube, Palhinha morreu na manhã desta segunda-feira, aos 73 anos, em Belo Horizonte. O ex-atleta estava internado em um hospital da cidade nos últimos dias.
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O jogador entrou para a história do Timão ao ser a referência técnica do esforçado elenco corintiano de 1977. Ele foi o autor de um gol de nariz impressionante na primeira das três finais do Paulistão contra a Ponte Preta. No lance, ele recebeu um passe de Adãozinho e chutou a bola em cima de Carlos. O goleiro espalmou e a bola retornou violentamente em seu nariz e, depois, estufou as redes da equipe campineira.
Mesmo com a violência do lance o craque saiu comemorando pelo gramado do Morumbi, "Um gol de nariz ou de cara como alguns dizem, que foi a cara da torcida corintiana", escreveu o portal "Central do Timão". Dois jogos depois, o Corinthians se consagraria campeão Paulista, uma das conquistas icônicas da história do futebol brasileiro.
Pelas redes sociais, o Corinthians se despediu de um de seus ídolos:
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"O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a noticia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha. Autor do gol na primeira final do histórico título Paulista de 1977 e tendo vestido o manto em 148 jogos, o craque do Time do Povo também foi treinador da equipe em 1989. Desejamos nossos mais sincero sentimentos aos amigos, fãs e familiares", publicou o perfil do clube.
O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a noticia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha.
— Corinthians (@Corinthians) July 17, 2023
Autor do gol na primeira final do histórico título Paulista de 1977 e tendo vestido o manto em 148 jogos, o craque do Time do Povo também foi treinador da equipe em… pic.twitter.com/hkdBGNCYfk
Ídolo em Minas
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Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, foi lançado pelo Cruzeiro e se tornou ídolo da parte azul da cidade no fim da década de 1960. Na Copa Libertadores de 1976, marcou 13 gols em 10 partidas disputadas na competição continental, se tornando o artilheiro do torneio. De volta ao futebol mineiro, após a passagem pelo Corinthians, Palhinha fez parte de um dos melhores times da história do Atlético. Em 1980, foi titular do Galo na campanha do vice-campeonato brasileiro, formando setor ofensivo com Reinaldo, Éder e Pedrinho.
Na carreira como jogador, ainda defendeu América-MG, Santos e Vasco. Como técnico, comandou América, Atlético, Cruzeiro, Rio Branco de Andradas, Corinthians, União São João de Araras, Ferroviário (CE), Inter de Limeira e Villa Nova de Nova Lima.
Ainda não há informações sobre o velório do ex-atleta.
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