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Como era tradição, Manga recebeu em 2024 homenagens do Botafogo em seu aniversário | Henrique Lima/ BFR
Manga, goleiro histórico do futebol brasileiro, morreu na manhã desta terça-feira (8/4), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Rio Barra, onde tratava de um câncer.
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Ídolo gigante do Botafogo e do Internacional, o ex-atleta recebeu uma homenagem especial em vida: a data de seu aniversário, 26 de abril, foi escolhida como o "Dia do Goleiro" no Brasil. Detalhe: ele sempre atuou sem luvas.
O ex-arqueiro jogou até os 45 anos e encerrou a carreira no equatoriano Barcelona de Guayaquil. Antes, defendeu ainda Nacional (Uruguai), Operário (do Mato Grosso do Sul), Coritiba e Grêmio.
Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, nasceu no Recife em 1937, onde começou a carreira pelo Sport. Logo se transferiu para o Botafogo, onde fez parte de um dos maiores elencos do clube.
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Ele defendeu o alvinegro carioca entre os anos de 1959 e 1968, ao lado de jogadores como Mané Garrincha, Quarentinha e Nilton Santos. O goleiro também foi titular da seleção brasileira na Copa de 1966.
Ele também se tornou ídolo no Internacional, pelo qual conquistou bicampeaonato brasileiro, em 1975 e 1976, e o tricampeonato gaúcho, em 1974, 1975 e 1976.
O presidente do Botafogo ofereceu o salão nobre de General Severiano para a realização do velório do ex-jogador.
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Pelas redes sociais, os clubes pelos quais ele atuou se despediram do ídolo:
"Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol mundial e defendeu nosso Glorioso de 1959 a 1968, tendo integrado dois dos maiores times da nossa história, os bicampeões cariocas de 61/62 e 67/68. Titular da Seleção Brasileira de 66, Manga deixa uma história de defesas inesquecíveis e muito amor pelo Botafogo", escreveu o Botafogo, atual campeão brasileiro.
O Internacional destacou um momento histórico da atuação de Manga pelo clube: "Sua atuação na final do Brasileiro de 1975, jogando com dois dedos quebrados, simboliza a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da nossa história".
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Já" Nacional relembrou que o clube uruguaio foi campeão da Libertadores de 1971 com ele abaixo do travessão, e completou: "Hasta siempre, Manga".
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