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José Aparecido, árbitro que levou cusparada de Neto, morre aos 71 anos

Morte foi confirmada pelo Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp)

Leonardo Sandre

20/06/2023 às 11:38  atualizado em 20/06/2023 às 11:52

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O ex-árbitro de futebol José Aparecido de Oliveira morreu nesta terça-feira (20), em São Paulo, aos 71 anos

O ex-árbitro de futebol José Aparecido de Oliveira morreu nesta terça-feira (20), em São Paulo, aos 71 anos | Divulgação

O ex-árbitro de futebol José Aparecido de Oliveira morreu nesta terça-feira (20), em São Paulo, aos 71 anos. A morte foi confirmado pelo Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp). A causa da morte de José Aparecido ainda é desconhecida.

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O seu velório será realizado ainda hoje no Cemitério Memorial Jardim Santo André, entre 10h e 14h. O ex-árbitro será enterrado em seguida, no mesmo local.

Carreira marcada por polêmicas

José Aparecido de Oliveira nasceu em Taquaritinga, no interior de São Paulo, em 16 de janeiro de 1952. Segundo ele, em entrevista ao UOL, começou a fazer curso de arbitragem nos anos 80.

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A carreira como árbitro ficou marcada por dois clássicos entre Corinthians e Palmeiras nos anos 90. No dia 13 de outubro de 1991, José Aparecido recebeu uma cusparada de Neto, então jogador do Corinthians - anos mais tarde, o hoje apresentador se desculpou e disse ter sido racista. Neto classifica este como o maior erro de sua vida.

Em 1993, José Aparecido apitou o segundo jogo da final do Campeonato Paulista. Na ocasião, o árbitro expulsou três jogadores do Corinthians (Ronaldo, Henrique e Ezequiel) e um do Palmeiras (Tonhão), gerando irritação por parte dos corintianos. O Verdão venceu o confronto por 4 a 0, revertendo o 1 a 0 da ida, e quebrou o jejum de 16 anos sem títulos.

Anos mais tarde, José Aparecido reconheceu que errou ao não expulsar Edmundo na final de 1993 após uma entrada forte em Paulo Sérgio, do Corinthians. O "Animal" acabou sendo importante naquela decisão.

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Pouco tempo depois da final polêmica, José Aparecido foi diagnosticado com um câncer no estômago e precisou se afastar da arbitragem.

Quando se recuperou da doença, estava próximo do limite imposto para árbitros na época (45 anos) e acabou "pendurando o apito".

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