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Hamilton vai deixar a Mercedes para se tornar piloto da Ferrari a partir de 2025

O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (1), um dia depois de veículos de imprensa da Itália noticiarem que um acerto estava prestes de ser concretizado

01/02/2024 às 17:11  atualizado em 01/02/2024 às 17:44

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Lewis Hamilton, 39, vai deixar a Mercedes em 2025 para se tornar piloto da Ferrari

Lewis Hamilton, 39, vai deixar a Mercedes em 2025 para se tornar piloto da Ferrari | Reprodução/Instagram

Lewis Hamilton, 39, vai deixar a Mercedes em 2025 para se tornar piloto da Ferrari. O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (1), um dia depois de veículos de imprensa da Itália noticiarem que um acerto estava prestes de ser concretizado.

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Em um comunicado oficial, a Mercedes confirmou que Lewis vai deixar o time no final da temporada de 2024. O comunicado diz, ainda, que ele ativou a opção de liberação no contrato conforme acerto no ano passado, quando as partes assinaram um novo acordo.

Ao falar de sua saída, o piloto afirmou que teve 11 anos "incríveis" com a equipe e está "muito orgulhoso" de tudo o que eles conquistaram juntos.

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"Mas é o momento certo para dar esse passo e estou animado para assumir um novo desafio", afirmou o inglês. "Serei eternamente grato pelo incrível apoio da minha família Mercedes, especialmente do Toto por sua amizade e liderança e quero terminar juntos em alta. Estou 100% comprometido em entregar o melhor desempenho possível nesta temporada e fazer do meu último ano com os Silver Arrows inesquecível."

Toto Wolff, chefe da equipe, declarou que "Lewis sempre será uma parte importante da história do automobilismo da Mercedes" e que ele sabia que "a parceria [entre eles] chegaria ao fim naturalmente em algum momento e esse dia chegou."

Em um comunicado divulgado no X, antigo Twitter, a Ferrari também confirmou a chegada do piloto para a próxima temporada. "A Scuderia Ferrari tem o prazer de anunciar que Lewis Hamilton se juntará à equipe em 2025, com um contrato plurianual", escreveu a escuderia.

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Recordista de títulos na F1 ao lado do alemão Michael Schumacher, com sete troféus, o Hamilton vai se juntar à escuderia mais vencedora da história da categoria, com 16 títulos de construtores e 15 de pilotos.
Juntos, Hamilton e Ferrari vão trabalhar para ampliar essas marcas e dar fim a jejuns que os incomodam.

Enquanto o piloto não vence uma corrida há duas temporadas, em seu período de maior seca, a equipe não conquista um campeonato desde 2008, quando ficou com o troféu de construtores —apesar de o campeão mundial ter sido o próprio Hamilton, ainda pela McLaren.

O último piloto a vencer uma temporada pela Ferrari foi o finlandês Kimi Raikkonen, em 2007.
Contratar Hamilton era um sonho almejado pelo CEO da equipe italiana, o ítalo-americano John Elkann. Ele é amigo do britânico há alguns anos, e a relação alimentava os rumores sobre uma contratação.

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Para Hamilton, trata-se de um grande passo em sua tentativa de ganhar o oitavo campeonato de pilotos depois de perder, de forma polêmica, o título de 2021 para Max Verstappen.

A mudança mostra fé no crescimento da Ferrari, que terminou três pontos atrás da Mercedes no campeonato do ano passado. Porém a equipe italiana foi a única a impedir um domínio quase absoluto da Red Bull, com uma vitória de Carlos Sainz no GP de Abu Dhabi —as outras 21 etapas foram vencidas pela escuderia austríaca, com 19 triunfos de Verstappen e dois de Sergio Pérez.

Sainz, no entanto, é quem vai perder seu lugar para Hamilton, já que a Ferrari renovou o contrato de Charles Leclerc até 2029.

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Hamilton venceu seis de seus sete campeonatos mundiais desde que ingressou na Mercedes, em 2013, ajudando a construir uma das equipes mais dominantes da história da F1. Foram oito títulos consecutivos de construtores entre 2014 e 2021.

Mas a escuderia passou por uma crise nas últimas duas temporadas, lutando para igualar a forma da dominante Red Bull. A última vitória de Hamilton ocorreu em dezembro de 2021. O inglês, que vinha registrando ao menos um triunfo por temporada desde 2007, passou dois campeonatos em branco.

A Mercedes estabeleceu um forte vínculo com Hamilton ao longo de sua carreira na F1, trabalhando junto com ele em muitas iniciativas de caridade fora das pistas, sobretudo para melhorar a diversidade e a representação no automobilismo.

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Em 2019, o diretor da Mercedes, Toto Wolff, disse que Hamilton e a Mercedes haviam discutido a possibilidade de o piloto um dia correr pela Ferrari e que essa mudança não seria um drama.

Sem Hamilton, a equipe terá de encontrar um novo nome para fazer parceria com o também inglês George Russell.

A temporada 2024 da F1 começa no próximo dia 2 de março, quando será disputado o GP do Bahrein. Este ano, o calendário prevê 24 etapas, um recorde da história da categoria.

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