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Golaço de Pelé não foi filmado por causa de um SPFC x Ferroviária

Pelé marcou seu gol mais bonito na Mooca; a única câmera para o futebol da TV Record, porém, foi usada para filmar um jogo do São Paulo

Bruno Hoffmann

15/08/2022 às 22:30  atualizado em 15/08/2022 às 22:40

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Reprodução do gol de Pelé, na Rua Javari, contra o Juventus

Reprodução do gol de Pelé, na Rua Javari, contra o Juventus | Reprodução

Juventus e Santos estavam em campo no estádio da Rua Javari, em 2 de agosto de 1959, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. No fim do segundo tempo, o santista Dorval cruzou a bola rasteira para Pelé na estrada da área. O craque começou uma coleção de chapéus: um em Homero, outro em Clóvis, outro mais em Julinho e, por fim, um no goleiro Mão-de-Onça, para estufar as redes em uma cabeçada forte. “Foi o gol mais bonito da minha carreira”, garante o Rei.

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Pouco tempo antes, a torcida juventina estava pegando no pé do jogador de 19 anos, que, apesar da vitória parcial do Santos por 3 a 0, estava em uma atuação apagada. Foi quando Pelé virou-se para a torcida e fez com a mão um sinal de “aguardem”. Nessa hora, o massagista Elias Pássaro, do Juventus, sentenciou do banco de reservas: “Se preparem. O Pelé 'tá armando alguma pra cima de nós”. Três minutos depois sairia o gol. Os mooquenses o aplaudiram, boquiabertos, por longos cinco minutos.

Não há nenhum registro em vídeo do feito histórico. A TV Record tinha apenas uma câmera para eventos futebolísticos. Como o dono da Record, Paulo Machado de Carvalho, era são-paulino, a emissora preferiu filmar a partida entre São Paulo e Ferroviária, realizada no estádio do Pacaembu, no mesmo dia.

Em 2004, o gol não filmado foi reconstituído por meio de computador para o documentário Pelé Eterno, de Anibal Massaini Neto. Mas, para sempre, o melhor registro será a visão das 10 mil pessoas que superlotaram o pequeno estádio naquela tarde de inverno na zona leste de São Paulo.

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