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Esportes
Projeto pretende requalificar a região; todos os moradores da favela serão acolhidos pela CDHU
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Favela do Moinho pode ser transformada em parque | Reprodução/TV Globo
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) planeja requalificar toda a área da favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, onde moram cerca de 800 famílias.
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O projeto está dividido em duas frentes de ação, e, para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) pleiteia com o Governo Federal a cessão de parte da área da Favela do Moinho para a construção do equipamento público.
Primeiro, a CDHU fará a conversão das áreas entre trilhos no Parque do Moinho com pontos de conexão com a área urbana para a passagem de pedestres e bicicletas, que agora receberam mais pontos estratégicos por São Paulo.
A segunda frente de ação será a implementação de um polo de desenvolvimento urbano potencializado para a implantação da Estação Bom Retiro.
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A iniciativa de requalificação prevê também soluções habitacionais para famílias que hoje moram no espaço, que serão acolhidos em lares dignos, por meio de quatro soluções habitacionais. Veja quais.
Na semana passada, a CDHU lançou um chamamento ao mercado para financiar 5,8 mil imóveis prontos, em construção ou ao menos que já tenham projeto aprovado – desse total, 2,5 mil serão em bairros da região central da cidade.
Essas famílias vivem em situação de alto risco, uma vez que a favela do Moinho fica entre linhas férreas em operação, embaixo de um viaduto, com acesso único.
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Tanto que, na última década, foram registrados dois incêndios de grandes proporções que deixaram mortos e centenas de desabrigados.
A favela do Moinho surgiu no início da década de 1990. O local antes abrigava uma indústria de processamento de farinha e fabricação de ração Moinho Central, desativada na década de 1980.
As condições de acesso, hoje, são inseguras. Os moradores precisam atravessar ao nível de uma via-férrea de grande fluxo sem contar com nenhum recurso técnico/operacional para tanto.
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Além disso, há trepidações causadas pela movimentação das composições e níveis de ruídos acima dos toleráveis durante mais de 18h diárias.
O espaço possui ausência de saneamento, dificultadas pelas condições de ilha no mar de trilho que caracteriza o lugar.
A ocupação gera, ainda, a diminuição da velocidade dos trens, prejudicando os usuários desse transporte público, segundo informações do Governo do Estado.
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