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Pacaembu: estádio não tem mais data para reinauguração total

Após série de anúncios, Allegra Pacaembu afirma que, agora, a reinauguração será feita em fases

Bruno Hoffmann

29/06/2024 às 14:00  atualizado em 29/06/2024 às 20:16

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Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo

Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo | Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Após anunciar que o Pacaembu receberia a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro de 2024 (o que não aconteceu), a Allegra Pacaembu afirma agora, seis meses depois, que não tem mais a intenção de anunciar um “Dia D” para a reinauguração do estádio na zona oeste da Capital.

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A assessoria da concessionária afirmou, agora, que a reinauguração será feita em fases. “Já começaram os eventos-teste, como a ArPa, que está acontecendo no Centro de Tênis e no Mercado Pago Hall”, anunciou a concessionária após contato da Gazeta.

Em abril deste ano, o diretor executivo da empresa, Rafael Carvalho, disse que seria reaberto em 29 de julho deste ano – ou seja, neste sábado – o estádio, o centro de tênis e a piscina olímpica, e que “o objetivo da concessionária é que no início do ano que vem o Pacaembu esteja 100% operacional”.

O cronograma foi apresentado durante uma mesa técnica convocada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Agora, porém, não há mais a intenção de apresentar novas datas.

Troca de farpas

A suspensão dos cronogramas ocorre após uma vistoria no estádio revelar uma rachadura em uma das pilastras que sustenta a arquibancada do centro esportivo da zona oeste de São Paulo.

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O problema estrutural provocou uma troca de acusações entre a Allegra e a Linha Uni, concessionária responsável pela construção da Linha 6-Laranja do Metrô.

Executivos da Acciona, empresa espanhola que comanda a Linha Uni, disseram laudos encomendados pela construtora comprovariam que não há responsabilidade das obras do metrô no caso.

Já a Allegra afirmou que enviou dois ofícios à Linha Uni para solicitar esclarecimentos sobre uma intervenção, feita pela concessionária espanhola, em área sob gestão do Museu do Futebol, sem autorização das Secretarias Municipais e dos órgãos, municipal e estadual, de proteção ao Patrimônio Histórico.

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“A Allegra alertou a Linha Uni, em ambas as comunicações, acerca do cuidado especial que um ativo da importância do Complexo Pacaembu demanda. E informou sua preocupação, após tomar conhecimento de eventos recentes na Praça Charles Miller e na FAAP, afinal tais eventos ocorreram na área de influência do Complexo e podem estar relacionados com as obras da Linha 6 - Laranja do Metrô de São Paulo”, informou a Allegra.

'Ilações'

Segundo a empresa, mesmo sem nenhuma acusação ter sido feita pela Allegra, "a Linha Uni respondeu com uma série de ilações e afirmações falaciosas sobre o andamento das obras de reforma, modernização e restauro do Pacaembu, gerando ainda mais estranheza pela conduta e teor da resposta”.

Segundo a Allegra, isso deixaria evidente que a Linha Uni tentou “se eximir de obrigações e responsabilidades perante órgãos municipais e estaduais, em especial ao intervir em local revestido de proteção por decretos de tombamento em dois níveis federativos”.

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Já André de Angelo, presidente da Acciona no Brasil, disse não ter qualquer responsabilidade.

“Todos os estudos são feitos de forma periódica, de forma prévia pela construtora concessionária. E todos os cuidados são tomados, sempre".

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