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Cuca saiu em uma semana; recorde é de técnico demitido após 10 minutos

Cuca teve uma passagem relâmpago, que assim como a de Júnior, durou somente duas partidas no comando do Corinthians

Leonardo Sandre

27/04/2023 às 16:43  atualizado em 27/04/2023 às 16:46

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Cuca teve uma passagem relâmpago, que lembrou a de outro técnico que permaneceu somente duas partidas no comando do Corinthians.

Cuca teve uma passagem relâmpago, que lembrou a de outro técnico que permaneceu somente duas partidas no comando do Corinthians. | Rodrigo Coca/Ag.Corinthians

Durou bem pouco, uma semana e dois jogos (uma derrota e uma vitória), a permanência de Alexi Stival, o Cuca, 59, no cargo de treinador do Corinthians.

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Pressionado pela repercussão de um caso de violência sexual em 1987, ele se desligou do time alvinegro na madrugada desta quinta-feira (27) -fora anunciado na quinta da semana passada.

Cuca teve uma passagem relâmpago, que lembrou a de outro técnico que permaneceu somente duas partidas no comando do Corinthians.

Foi em 2003, quando Leovegildo Gama Júnior (o mesmo Júnior que jogou pelo Brasil nas Copas de 1982 e 1986 e é comentarista esportivo) ficou dez dias na função. Demitiu-se depois de duas derrotas por 3 a 0.

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A queda de Cuca entra para a história do futebol como uma das mais rápidas, só que nem ele e possivelmente nem outro profissional conseguirá superar o inglês Leroy Rosenior no intervalo entre ser contratado e demitido.

Demitido em apenas 10 minutos

Hoje com 58 anos, Rosenior foi anunciado no dia 17 de maio de 2007 pelo Torquay United, atualmente na quinta divisão da Inglaterra.

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Nada mais, nada menos do que dez minutos depois, ele soube que nem começaria seu trabalho no clube, o qual dirigira de 2002 a 2006, devido a um fato inusitado e que é dificílimo de se repetir.

Paralelamente ao anúncio da contratação de Rosenior, veiculou-se a notícia de que o Torquay fora adquirido por um consórcio local, que imediatamente definiu que o técnico seria Paul Buckle, ex-jogador do clube.

A decisão tomada pela diretoria anterior estava invalidada, e Rosenior, desempregado.

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O dispensado Rosenior encarou a situação com ironia, conforme declaração dele publicada pelo jornal Mirror cinco dias depois do ocorrido.

"Depois do choque, dei boas risadas. Obviamente, eles pensaram que eu tinha feito um trabalho fantástico depois de dez minutos e me deixaram ir."

Rosenior não treinou nenhuma equipe depois disso, optando por seguir a carreira de comentarista de futebol e também sendo ativista na luta contra o racismo no esporte.

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