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Esportes
Funcionários ligados à Portuguesa Santista precisaram da ajuda de terceiros para manter as atividades e terem acesso de necessidades básicas
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Estádio da Portuguesa Santista, o Ulrico Mursa; clube não atua desde a derrota no jogo de acesso da A2 do Paulista | Nair Bueno/Diário do Litoral
Após bater na trave no acesso à elite do Paulistão em abril de 2024, a Portuguesa Santista vive um drama nos bastidores. O ambiente interno da Briosa se tornou um caos por completa e escancarou uma grave crise financeira. Alguns dos profissionais do clube chegaram a relatar sobre o não cumprimento de um acordo salarial e o atraso de mais de dois meses na folha de pagamento. As informações foram divulgadas em primeira mão pela reportagem do Diário do Litoral.
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De acordo com um dos funcionários, que preferiu não se identificar, a vida financeira de mais de 30 pessoas foi afetada e está sendo alterada pela situação. O grupo é composto por funcionários, comissão técnica, jogadores e até antigos profissionais.
Ainda segundo a fonte, como informado pelo Diário, cada caso se encontra com um intervalo de tempo de dependência diferente, variando entre 2 até 4 meses de não recebimento.
No caso dos atletas a dívida é válido pelos meses de maio, junho e julho deste ano. Oficialmente, a quitação aconteceria em quatro vezes. Agora, os jogadores esperam receber as três outras partes restantes. Até o momento, a comissão técnica não recebeu nenhum tipo de valor.
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Além disso, o grupo de atletas cogita entrar na Justiça comum em busca de solução. Além do aspecto financeiro, outra reclamação deixada é da falta de atenção e transparência da diretoria da Portuguesa Santista que, de conforme os relatos, sequer atualizou as datas do pagamento ou deu algum tipo de respaldo.
Questionada sobre os casos, a diretoria do clube respondeu com uma nota curta, desmentindo as informações sobre as dívidas com funcionários atuais e antigos. Já sobre os questionamentos por parte dos jogadores, a Briosa afirmou que cada atleta tem um acordo individual.
A informação foi confirmada através da apuração com diversas fontes anônimas ligadas ao clube.
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Para conseguir manter as atividades do clube em dia, o grupo de funcionários afirmou que precisou receber ajuda de terceiros. A aplicação do dinheiro, utilizado para adquirir itens básicos e tentar amenizar as dificuldades, não teve nenhum tipo de controle ou vínculo da própria diretoria.
A lista de tópicos onde o montante foi utilizado é extensa: pagamento da pré-temporada (hospedagem e alimentação completa), suplementação física, itens básicos do café da manhã (o clube só fornecia pão com manteiga e café preto), máquina de suco para as refeições (a Briosa oferecia somente água), pagamento de concentração em hotel, compra de aparelhos de fisioterapia, pagamento de premiação, transporte para treinos e salário para os jogadores.
A principal preocupação era que todos conseguissem honrar seus compromissos na vida pessoal, como o pagamento de aluguel e outros tipos de contas.
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A última partida da Portuguesa Santista aconteceu no início de abril de 2024. Naquela ocasião, a Briosa enfrentou o Noroeste pela semifinal da Série A2 e foi derrotada por 4 a 3 após dois empates consecutivos.
Com o resultado, a equipe verde-rubro não conquistou a vaga na primeira divisão do Campeonato Paulista.
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