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Chile entra com recurso para ganhar vaga de Equador na Copa do Mundo

Federação chilena acusou Byron Castillo de mentir a idade e o país de nascimento, e quer que equatorianos percam pontos nas Eliminatórias

Leonardo Sandre

05/05/2022 às 12:37  atualizado em 05/05/2022 às 12:47

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 Logo oficial da Copa no Qatar 2022

Logo oficial da Copa no Qatar 2022 | Divulgação Fifa

Nesta quinta-feira, 5, a federação de futebol chilena anunciou que enviou uma denúncia à Comissão de Disciplina da Fifa contra o jogador Byron Castillo e a federação equatoriana de futebol. O Chile sustenta que houve o uso de certidão de nascimento falsa, falsa declaração de idade e falsa nacionalidade por parte do lateral-direito.

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O Chile demanda que a seleção do Equador perca os pontos dos oito jogos das eliminatórias sul-americanas que Castillo participou — e que os adversários ganhem os três pontos das partidas. Isso levaria a seleção chilena à Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Em março do ano passado, o vice-presidente da federação equatoriana, Carlos Manzur, sugeriu que poderia haver algum tipo de problema com a documentação de Castillo. Um mês depois, a Justiça local concedeu um documento comprovando as informações de sua identidade.

A seleção chilena terminou as Eliminatórias em sétimo lugar, com 19 pontos. O Equador ficou na quarta posição, com 26. Como Castillo não enfrentou Peru nem Colômbia, essas duas seleções, que acabaram em quinto e sexto lugares, não ganhariam pontos.

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Eduardo Carlezzo, advogado brasileiro contratado pelo Chile para o caso, explicou a situação a PLACAR:

“Fizemos uma investigação criteriosa e profunda sobre todos os fatos que cercam o real local de nascimento de Byron Castillo. Existe farta documentação suficiente para provar que o certificado pretensamente emitido por um registro civil equatoriano é falso. Essa concussão, inclusive, não foi feita por nós, mas pelo órgão nacional de registro civil no Equador que não encontrou em seus arquivos internos o certificado que o jogador apresenta”, disse.

"Com base nisso, uma comissão de investigação da federação equatoriana também se aprofundou no assunto e concluiu que ele era colombiano. Entre outras várias provas que juntamos e enviamos a FIFA. É muito grave. A federação equatoriana tinha conhecimento de tudo. Não merece jogar o mundial”, completa Carlezzo.

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O advogado que já defendeu a seleção chilena em situação semelhante na eliminatórias da Copa do Rússia, quando promoveu reclamação na Fifa contra a Bolívia por ter escalado o jogador Nelson Cabrera, nascido no Paraguai, que não cumpria com os requisitos para ser utilizado em jogos da seleção boliviana. Na ocasião, a Fifa deu os pontos da partida para a seleção chilena. 

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