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Brasil conquista bronze e ganha título inédito nas Olimpíadas

Com 164.497 de pontuação, atletas conquistaram 3º lugar na final por equipes da ginástica artística feminina

Monise Souza

30/07/2024 às 16:30  atualizado em 30/07/2024 às 16:45

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Equipe feminina de ginástica artística brasileira conquista o bronze nas Olimpíadas 2024

Equipe feminina de ginástica artística brasileira conquista o bronze nas Olimpíadas 2024 | Gaspar Nobrega/ COB

Com a liderança de Rebeca Andrade, o Brasil fez pontuação de 164.497 na final por equipes da ginástica artística feminina e garantiu a medalha inédita na modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Vitória inédita

As cinco ginastas Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira fizeram história na tarde desta terça-feira (30/7) ao conquistar o título para a equipe feminina de ginástica artística brasileira.

O bronze por equipes nas Olimpíadas 2024 foi conquistado no último salto. A medalha inédita era aguardada há muito tempo. A pontuação final de Rebeca, 15.100, garantiu o bronze para a equipe, que torceu até o último instante.

Com histórico recente de pódios individuais, o Brasil ainda não tinha a conquista para o conjunto.

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Evolução durante competição

Ginasta Julia Soares
Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Julia Soares Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Flavia Saraiva
Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Flavia Saraiva Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Rebeca Andrade
Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Rebeca Andrade Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Jade Barbosa
Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Jade Barbosa Foto: Miriam Jeske/COB
Ginasta Lorrane Oliveira
Foto: Reprodução/Time Brasil
Ginasta Lorrane Oliveira Foto: Reprodução/Time Brasil

O Brasil iniciou a competição pelo seu aparelho mais fraco, as assimétricas. Ficou em quarto após a primeira rotação, depois desceu para sexto depois de trave e solo. Com o salto de Rebeca, a equipe assumiu o pódio novamente.

Confira como foi a apresentação da seleção em cada equipamento:

Barras assimétricas

Lorrane Oliveira foi a primeira brasileira a competir. A ginasta é especialista nas barras e recebeu 13.000 pontos, um pouco menos do que a nota da classificada, que teve 13.233.

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Com um curativo no supercílio após cair no aquecimento, Flavinha Saraiva foi a segunda brasileira a se apresentar, alcançando a nota 13.666.

Rebeca Andrade quase cravou sua série. Acertou a ligação de elementos, que não fez na classificatória, e teve uma saída praticamente cravada, recebendo 14.533 de nota. O Brasil terminou a primeira rotação em quinto lugar, somando 41.199.

Trave

Com sua entrada-assinatura, o Soares, Julia abriu as séries do Brasil na trave, ela que é finalista no equipamento, se desequilibrou e caiu, mas alcançou a nota 12.400.

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Flavia Saraiva, na sequência, simplificou uma sequência de acrobacias e teve um grande desequilíbrio, mas se manteve firme na trave, não caiu e fechou bem, garantindo a nota de 13.433.

A ginasta Rebeca Andrade também teve um desequilíbrio grande quase no fim, mas fez uma série muito boa, com alto grau de dificuldade, e cravou a saída, recebendo 14.133.

Ao fim desta segunda rotação, o Brasil desceu para o sexto lugar, atrás de Grã-Bretanha e Romênia. 

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Solo

Julia Soares deu início às apresentações da equipe brasileira ao som de Cheia de Manias, do Raça Negra, e de Milord, da cantora francesa Edith Piaf. Julia mostrou giros perfeitos durante o solo, mas teve dificuldade na chegada da terceira diagonal, com um passo grande para trás, e recebeu 13.233.

Flavinha encantou a plateia com uma série graciosa e animada, ao com do Cancan. A brasileira não fez sua série mais difícil e alcançou 13.533.

Rebeca teve dificuldade de cravar a chegada de duas acrobacias, mas evitou erros graves. Executou uma série de muita dificuldade e recebeu 14.200. Ao fim da terceira rotação, o Brasil seguia em sexto colocado.

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Salto

Jade Barbosa fez um DTY, o Yurchenko com dupla pirueta. Com isso, chegou muito agachada, com o pé fora da linha, recebendo 13.366. 

Flavinha acertou o DTY. Não tão cravado, mas ainda assim um bom salto, que recebeu 13.900 e manteve a chama da esperança do Brasil acesa.

Com um Cheng bem executado, Rebeca Andrade fechou as apresentações brasileiras com um salto digno da campeã olímpica e mundial e recebeu nota 15.100.

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Pódio

O ouro ficou para a equipe dos Estados Unidos, capitaneada por Simone Biles, que garantiu a vitória em sua apresentação de solo.

A prata ficou com a Itália.

Próximas finais

Veja quando serão as próximas finais da ginástica nas Olimpíadas 2024:

  • Final do individual geral (Rebeca Andrade e Flavia Saraiva): quinta-feira (1), às 13h15;
  • Final do salto (Rebeca Andrade): sábado (3), às 11h20;
  • Final das barras assimétricas (sem Brasil): domingo (4), às 10h40;
  • Final da trave (Rebeca Andrade e Julia Soares): segunda-feira (5), às 7h30;
  • Final do solo (Rebeca Andrade): segunda-feira (5), às 9h20/

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