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Na decisão do ouro da categoria até 60 kg, ela venceu a talentosa colombiana Angie Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitro
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Bia Ferreira | Divulgação/Time Brasil
Beatriz Ferreira é bicampeã mundial. A brasileira repetiu a conquista de 2019 e, neste domingo (26), faturou pela segunda vez o título do Campeonato Mundial Feminino de boxe. Na decisão do ouro da categoria até 60 kg, ela venceu a talentosa colombiana Angie Paola Valdez Pana, em decisão unânime dos árbitros.
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A final foi a quarta seguida de Bia em grandes competições do boxe internacional. Além do título mundial de 2019, a brasileira foi prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e repetiu a segunda colocação no Mundial do ano passado. Ela, porém, não pôde se vingar dessas últimas duas derrotas, porque suas rivais nestas finais boicotaram a competição disputada em Nova Déli (Índia).
De qualquer forma, Bia já era a líder do ranking mundial e, na ausência das outras estrelas da categoria, chegou à Índia como grande favorita. E mostrou isso no ringue, vencendo suas três primeiras lutas no Mundial por decisão unânime dos árbitros. Ela atropelou primeiro a australiana Danielle Scanlon, depois a japonesa Tagachi Ayaka, e enfim a sul-coreana Oh Yeonj, já na semifinal.
Adversária da final, Angie Paola Valdez vinha como surpresa do Mundial. Ela só começou a ganhar experiência internacional na temporada passada, quando venceu tanto os Jogos Sul-Americanos quanto os Jogos Bolivarianos. No Mundial, também havia vencido todas as lutas por unanimidade, desde a estreia, quando superou a taiwanesa Shih-Yi Wu, número dois do ranking mundial.
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Na final, Bia mostrou-se mais agressiva, enquanto Valdez buscava os contragolpes. Todos os cinco árbitros viram vitória da brasileira no primeiro round, e isso forçou a colombiana a arriscar. Bia controlou bem o segundo round e só um dos juízes apontou vitória da colombiana na segunda parcial.
Aí, restava à brasileira apenas se manter de pé no terceiro round, enquanto a rival foi para o tudo ou nada. Novamente Bia foi melhor, chegando a derrubar a adversária. O juiz, porém, não abriu contagem, ao entender que a queda não foi causada por um golpe.
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