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Final da Libertadores é marcada por aglomeração durante e após o jogo

Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0 neste sábado; torcedores se reuniram em frente ao Allianz Parque

31/01/2021 às 09:57  atualizado em 31/01/2021 às 10:07

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Imediações do estádio Allianz Parque foram tomadas por alviverdes

Imediações do estádio Allianz Parque foram tomadas por alviverdes | SE Palmeiras

Horas após o Palmeiras se consagrar como vencedor da Libertadores, torcedores se reuniram em frente ao Allianz Parques, na zona oeste da capital paulista. Inúmeros alviverdes estavam sem máscara e não respeitaram o distanciamento social.

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Mais de mil torcedores -a maioria jovens (inclusive crianças), sem máscara e sem respeitar qualquer distanciamento social- se reuniram no local. Por isso, foi montado um cordão com grades de ferro, o clube mobilizou uma equipe de seguranças e parte da avenida Marquês de São Vicente foi interditada.

Os presentes tiveram de aguardar até a madrugada, depois das 2h, para verem a chegada dos jogadores. Em um ônibus, eles passaram por uma fila de sinalizadores, fogos de artifício e bandeiras até entrarem na casa alviverde.

Inicialmente, o clube havia previsto um trio elétrico para a festa, mas cancelou os planos. Do lado de fora, foi possível ver um canhão de luz aceso dentro do CT e uma chuva de fogos nas cores do clube.
Depois, o elenco levou a taça da Libertadores até os portões e foi recebidos pelos fãs. A festa, que começou ainda antes da partida, por volta da hora do almoço, nos arredores do estádio, continuou madrugada adentro.

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Também houve aglomeração no aeroporto de Guarulhos, onde o time desembarcou.

Além da aglomeração durante a comemoração, o Maracanã também palco de aglomeração de torcedores. Com cerca de 500 convidados, o estádio recebeu a maior aglomeração vista em um evento de futebol profissional no país desde que as torcidas foram vetadas.

Apesar de a partida não ter promovido venda de ingressos, a Conmebol (confederação sul-americana) aguardava até 5.000 pessoas no Maracanã, entre torcedores convidados pelos clubes, representantes de patrocinadores da entidade, jornalistas e funcionários, com a promessa de que medidas preventivas contra a Covid-19 seriam adotadas.

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Na semana passada, decreto do governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, descartou venda de ingressos na final da Libertadores, mas liberou 10% da capacidade do Maracanã para convidados, além de profissionais credenciados.

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Porém, não foi o que se viu no Maracanã neste sábado. Os torcedores convidados –cerca de 500, de ambos os clubes– se aglomeraram assim que entraram no estádio.

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Em vez de se espalharem pelo local, que tem capacidade para mais de 78 mil torcedores, palmeirenses e santistas ficaram concentrados de um lado das arquibancadas, apenas separados entre si.

Muitos tiraram a máscara para selfies, pulavam e cantavam. O ambiente da final é de uma partida de futebol com pouca torcida, não de um jogo sem público em meio a uma pandemia que já matou, até o momento, mais de 222 mil brasileiros e infectou 9,1 milhões.

Por volta dos 30 minutos do primeiro tempo, os organizadores pediram, por meio do sistema de som do estádio, que os torcedores colocassem as máscaras e respeitassem o distanciamento social. Não houve, porém, grandes mudanças de comportamento.

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Nesta sexta (29), levantamento do consórcio de veículos de imprensa mostrou que o Brasil apresentou a maior média móvel de óbitos por Covid desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, foram 1.068 mortes diárias pelo novo coronavírus. Antes, a maior média era de 24 de julho, com 1.065 vidas perdidas.

Antes do jogo, do lado de fora, policiais e a vigilância sanitária fecharam bares nos arredores do estádio por encontrarem torcedores em pé. Vários grupos se juntaram para torcer, e o mesmo aconteceu em São Paulo e Santos.


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