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Entretenimento
Longa inaugura ano de Histórias da Ecologia com vídeos sobre impacto da BR-230 na região
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Sala de Vídeo do MASP exibe documentário da Transamazônica | Divulgação/MASP
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) exibe entre esta sexta-feira (7/2) e 30 de março, a Sala de Vídeo: Janaina Wagner. A mostra apresenta um documentário experimental sobre a rodovia Transamazônica (BR-230).
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Produzido por Janaina Wagner, o longa “Quando o segundo sol chegar/um cometa nos teus olhos” retrata os impactos da rodovia no meio ambiente e no cotidiano das populações locais.
Recentemente, o MASP inaugurou seu novo prédio com uma vídeo-instalação com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.
Com curadoria de Leandro Muniz, curador assistente do MASP, a Sala de Vídeo exibe uma trilogia de vídeos gravados no território amazônico.
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Confira os títulos dos documentários:
Na trilogia, a rodovia inacabada dialoga com figuras do folclore brasileiro, criando metáforas críticas sobre a realidade do país.
“A obra de Janaína Wagner se apropria de figuras mitológicas ou folclóricas para abordar conflitos reais, como é o caso do Curupira. O personagem carrega simbolismos marcantes, especialmente o detalhe dos pés para trás que andam para a frente, o que, no trabalho de Wagner, sugere as contradições do desenvolvimento predatório”, comenta Muniz.
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Sala de Vídeo: Janaina Wagner é a primeira exibição de 2025 no MASP, que, ao longo do ano, incluirá mostras audiovisuais de Emilija Škarnulytè, Maya Watanabe, Inuk Silis Høegh, Tania Ximena e Vídeo nas Aldeias.
Confira a programação da Sala de Vídeo para 2025:
A artista Janaina Wagner produz vídeos, fotografias, desenhos e instalações que misturam registros históricos e ficções, reflexões críticas e mitologias diversas a respeito de temas como crise climática, paisagem e como as interações humanas formam o espaço.
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Janaina parte de trechos da história do cinema e da literatura para criar outras histórias, agregando complexidade às originais.
Inuk Silis Høegh (Qaqortoq, Groenlândia, 1972) é um artista e cineasta cujo trabalho elabora questões sobre as mudanças climáticas e os processos coloniais na Groenlândia.
The Green Land [A Terra Verde] (2021) apresenta registros das intervenções visuais realizadas pelo artista na paisagem de sua terra natal, que enfrenta grandes mudanças devido ao aumento da temperatura média global.
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O Vídeo nas Aldeias é um projeto audiovisual criado em 1986 com o propósito de fortalecer o cinema indígena brasileiro.
Idealizado por Vincent Carelli (Paris, França, 1953), o Vídeo nas Aldeias se dedicou, inicialmente, a registrar a cultura de diferentes povos indígenas brasileiros, apresentando as filmagens para as próprias comunidades.
A partir de 1997, o projeto expandiu suas atividades para incluir oficinas audiovisuais realizadas junto a esses povos e passou a distribuir equipamentos de filmagem para que os participantes tivessem autonomia na representação de sua própria cultura.
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A sala de vídeo dedicada ao Vídeo nas Aldeias pretende destacar filmes produzidos pelo projeto em parceria com comunidades indígenas, os quais abordam formas distintas de lidar com a terra e com o meio ambiente, retratando aspectos de suas culturas e cosmologias, além da urgente luta pela demarcação territorial.
A primeira exposição individual de Tania Ximena (Hidalgo, México, 1985) no Brasil, apresentada na sala de vídeo, investiga as complexas relações entre humanidade, natureza e ciclos de transformação do planeta.
A artista constrói narrativas que atravessam tempos geológicos e históricos, conectando formas de vida animadas e inanimadas, naturais e espirituais, manifestas em minerais, vegetais, animais, céu, terra e água.
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Emilija Škarnulytė (Vilnius, Lituânia, 1987) é artista e cineasta, trabalha na interseção entre o documental e o imaginário, entre o factual e o fantasioso.
Por meio de narrativas poéticas e imagens impactantes – capturadas, modeladas em 3D ou reinterpretadas e apresentadas de maneira imersiva –, Škarnulytė reflete sobre dilemas urgentes de nosso tempo.
A Sala de Vídeo recebe a primeira exposição da artista no Brasil e na América do Sul.
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A artista e pesquisadora Maya Watanabe (Lima, Peru, 1983) atua com performance, vídeo e instalações de vídeo multicanal que exploram os limites da representação, especialmente em contextos de violência política.
Por meio de uma abordagem que investiga os possíveis espaços de interseção entre memória pessoal e memória histórica, a artista torna tangível a tensão e a violência que caracterizam os conflitos internos de seu país natal, o Peru, assim como de outras realidades ao redor do mundo.
A artista evidencia como esses cenários afetam os modos de vida na contemporaneidade e produzem lacunas nas paisagens emocionais das pessoas atingidas.
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