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Sindicato denuncia Lollapalooza à polícia por colocar trabalhadores 'em perigo'

Boletim de Ocorrência foi registrado nesta quinta (24)

Gustavo Cavalcante

25/03/2022 às 11:45  atualizado em 25/03/2022 às 11:48

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Cancelado em 2020, Lollapalooza Brasil retorna nos dias 25, 26 e 27 de março ao Autódromo de Interlagos

Cancelado em 2020, Lollapalooza Brasil retorna nos dias 25, 26 e 27 de março ao Autódromo de Interlagos | /Wesley Allen / Divulgação

O Sated-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo) registrou nesta quinta-feira (24) um boletim de ocorrência no 48º DP de São Paulo contra a T4F (Time For Fun), empresa da organização do festival Lollapalooza, que ocorre nesta sexta (25), sábado (26) e domingo (27).

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O presidente do sindicato, Dorberto Carvalho, realizou uma fiscalização nesta quinta no Autódromo de Interlagos, onde o evento será realizado. Ele diz que fez uma reunião informal com as empresas contratadas pela T4F, em que constatou que os técnicos terceirizados não têm qualificação profissional. A empresa nega a acusação.

Carvalho afirma que o sindicato propôs que a T4F assinasse um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) no qual a empresa se comprometeria a assumir a responsabilidade de assistência aos trabalhadores e suas famílias caso algum deles se envolvesse em um acidente durante o evento.

"Como [a T4F] não aceitou assinar o termo, o que colocaria os trabalhadores e o público em perigo, nós vamos prestar um boletim de ocorrência", diz o presidente do sindicato.

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A T4F diz, em nota, que as acusações de irregularidades nos contratos com os prestadores de serviços terceirizados são "completamente infundadas".

A empresa também afirma que gera cerca de 9.000 mil empregos com o evento e que "a T4F, como tomadora dos serviços dessas empresas, não tem ingerência direta na realização das atividades dos trabalhadores terceirizados, mas exige que todas as empresas terceirizadas atuem dentro da legalidade, com respeito às normas trabalhistas, incluindo aquelas relativas à segurança e medicina do trabalho".

Além do boletim de ocorrência, o sindicato ingressou na última semana com uma ação judicial no Tribunal Regional de Trabalho da 2a Região pedindo cópia de contratos de trabalho e dos registros profissionais dos técnicos de som e iluminação envolvidos no evento.

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"Ao ter o seu pedido de antecipação de tutela indeferido, optou por diligenciar ao Autódromo de Interlagos, sem qualquer prévio aviso, alegando de forma absolutamente infundada, a existência de irregularidades nos contratos com os prestadores de serviços terceirizados", segue o comunicado da T4F.

O sindicato diz que "a antecipação da tutela foi indeferida, mas isso não tem qualquer significado quanto ao mérito do processo".

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