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Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller estreiam espetáculo 'Brilho Eterno' em São Paulo

Peça, encenada pela primeira vez em 2022, reflete sobre o papel cada vez mais essencial das relações humanas

Mariana Ribeiro

03/01/2025 às 22:00

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Montagem terá apresentações sextas, às 21h, sábados, às 17h e às 21h, e domingos, às 18h

Montagem terá apresentações sextas, às 21h, sábados, às 17h e às 21h, e domingos, às 18h | Priscila Prade/Divulgação

O Teatro Bravos, em Pinheiros, na capital paulista, se prepara para receber uma temporada do espetáculo “Brilho Eterno”, entre sexta (10/1) e domingo (23/1).

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Sucesso de público e crítica, a peça, encenada pela primeira vez em 2022, reflete sobre o papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia. 

Com idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla - mesmo profissional responsável pelo musical “Clara Nunes - A Tal Guerreira” - e os atores Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian no elenco, a montagem, vencedora da 9ª edição do Prêmio Bibi Ferreira na categoria de “Melhor Espetáculo”, terá apresentações sextas, às 21h, sábados, às 17h e às 21h, e domingos, às 18h. 

O trabalho é livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. 

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O Teatro Bravos, em Pinheiros, na capital paulistana, se prepara para receber uma temporada do espetáculo 'Brilho Eterno', entre sexta (10/1) e domingo (23/1). Foto: Priscila Prade/Divulgação
O Teatro Bravos, em Pinheiros, na capital paulistana, se prepara para receber uma temporada do espetáculo 'Brilho Eterno', entre sexta (10/1) e domingo (23/1). Foto: Priscila Prade/Divulgação
Sucesso de público e crítica, a peça, que foi encenada pela primeira vez em 2022, reflete sobre o papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Sucesso de público e crítica, a peça, que foi encenada pela primeira vez em 2022, reflete sobre o papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Espetáculo tem idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla - mesmo profissional responsável pelo musical 'Clara Nunes - A Tal Guerreira' - e os atores Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian no elenco. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Espetáculo tem idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla - mesmo profissional responsável pelo musical 'Clara Nunes - A Tal Guerreira' - e os atores Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian no elenco. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Montagem, vencedora da 9ª edição do Prêmio Bibi Ferreira na categoria de 'Melhor Espetáculo', terá apresentações sextas, às 21h, sábados, às 17h e às 21h, e domingos, às 18h. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Montagem, vencedora da 9ª edição do Prêmio Bibi Ferreira na categoria de 'Melhor Espetáculo', terá apresentações sextas, às 21h, sábados, às 17h e às 21h, e domingos, às 18h. Foto: Priscila Prade/Divulgação
O trabalho é livremente inspirado no filme 'Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças' (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. Foto: Priscila Prade/Divulgação
O trabalho é livremente inspirado no filme 'Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças' (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. Foto: Priscila Prade/Divulgação
Peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. Foto: Priscila Prade/Divulgação

Recentemente, a obra recebeu uma nova homenagem, desta vez da cantora americana Ariana Grande – uma das protagonistas de “Wicked”, musical que voltará aos palcos de São Paulo neste ano. A artista lançou um videoclipe para a canção ”We Can’t Be Friends (Wait For Your Love)” também baseado no drama.

“Brilho Eterno” também festeja a parceria entre Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, iniciada com a série “Bom Dia Verônica”, sucesso na Netflix. A encenação ainda consolida o encontro artístico entre Farjalla e Gianecchini, que também co-produz a montagem, ao lado de Marco Griesi e Daniella Griesi, produtores associados. 

Em 2024, Gianecchini protagonizou o musical “Priscilla - A Rainha do Deserto”; relembre este e outros dos melhores espetáculos de teatro musical que passaram por São Paulo no ano passado

Uma nova história

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Com dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, “Brilho Eterno” não conta nos palcos a história já vista nas telas. A peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. 

Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade entre os dois, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente.

Que o amor gera sofrimento todos sabem. Mas, o quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida? Este é o fio condutor do espetáculo. 

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Para Reynaldo Gianecchini, o espetáculo presta uma homenagem ao filme e a seus fãs, mas, ao propor uma nova trama, atualizada e contada de forma não linear, - variando entre presente, passado e alucinação -, permite que cada espectador “monte seu quebra-cabeças”, encontrando outros significados a partir das próprias experiências. 

“Você pode até apagar um amor da mente, mas não pode apagar do coração. O brilho eterno é esse, o que não se apaga. Acredito que esta essência é a maior conexão entre a peça, o filme e o público que irá nos assistir”, resume o ator.

A convicção de que os afetos e os valores passaram por grandes transformações desde o lançamento do filme (2004) também foi um elemento preponderante no processo de criação da peça. Mais adiante, foi preciso considerar ainda o impacto da crise global de saúde global no cotidiano. 

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Tainá Müller ressalta que, por tudo isso, alguns temas da obra original, ainda que tenham marcado o imaginário de uma geração, hoje podem ser discutidos de outra forma, especialmente a representatividade feminina. Para tanto, a peça investe em uma abordagem mais contemporânea e equilibrada entre os protagonistas.

“Era preciso compreender quem são, hoje, esse homem e essa mulher. Além disso, em nossos diálogos, concordamos que a personagem feminina deveria estar em cena mais como ‘sujeito’ e menos como ‘objeto transformador’ do personagem masculino”, relata a atriz.

Jorge Farjalla acrescenta: “Joel e Clementine, personagens originais, servem como referência e espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), porque ambos são fascinados pelo filme. Mas a partir daí criamos um novo texto que obviamente traz elementos e o fio condutor do original, mas com outros personagens e situações em torno dos protagonistas.”

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O fazer teatral 

O espetáculo sugere uma ruptura do diretor e encenador com o estilo barroco - consagrado em alguns trabalhos recentes de Farjalla, como “Doroteia” (2017), “Senhora dos Afogados” (2018) e “O Mistério de Irma Vap” (2019). Desta vez, ele aprofunda seu olhar sobre o fazer teatral e a teatralidade da cena, colocando-os em primeiro plano. 

Esta intenção se manifesta ora com elementos mais realistas - desde a concepção dos figurinos casuais, também assinados pelo diretor, até o jogo proposto entre atores, objetos e adereços -, ora envolto em um universo mítico - como a referência ao mito da “Caixa de Pandora”.

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Na visão do diretor, essa tríade no jogo cênico ganha status de personagem durante a montagem. 

“Tenho refletido ultimamente sobre o quanto será importante fazer teatro desta forma, falando sobre amores e dores, com leveza e humor em certos momentos. A pandemia tem nos mostrado diariamente a importância dessas relações para o todo”, conclui o diretor. 
 

Ficha Técnica
Brilho Eterno - Livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”

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Dramaturgia: André Magalhães e Jorge Farjalla
Colaboração: Victor Bigelli e Tainá Müller
Idealização e Direção: Jorge Farjalla
Elenco: Tainá Müller, Reynaldo Gianecchini, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian

- Equipe Criativa -
Cenografia: Rogério Falcão
Design de Luz: Cesar Pivetti
Direção Musical, Design de Som e Trilha Sonora: Dan Maia
Figurino: Jorge Farjalla
Visagismo: Eliseu Cabral

- Produtores Associados -
Marco Griesi – Palco 7 Produções
Daniella Griesi – Solo Entretenimento
Reynaldo Gianecchini – Erregedois Produções Artísticas e Culturais

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Serviço
Brilho Eterno 

Temporada: De 10/1 a 23/2 - sextas, às 21h; sábados, às 17h e às 21h; e domingos, às 18h
Onde? Teatro Bravos - Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Ingressos: Plateia Premium - R$180 (inteira) e R$90 (meia-entrada)
Plateia Inferior - R$120 (inteira) e R$60 (meia-entrada)
Mezanino - R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Vendas online aqui e na bilheteria do teatro 
Capacidade: 636 lugares, incluindo 7 poltronas adaptadas para obesos e 12 lugares reservados para cadeirantes
Gênero: Comédia romântica
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 12 anos
 

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