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Ópera de Piazzolla volta a São Paulo com novos destaques na dança e no elenco

Remontagem de 'María de Buenos Aires' será apresentada no Theatro Municipal

Mariana Ribeiro

21/11/2024 às 20:30

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Com libreto de Horacio Ferrer, espetáculo terá duração de 85 minutos, sem intervalo

Com libreto de Horacio Ferrer, espetáculo terá duração de 85 minutos, sem intervalo | Larissa Paz/Reprodução

O Theatro Municipal de São Paulo, no centro histórico da capital paulista, será palco da ópera-tango “María de Buenos Aires”, de Astor Piazzolla, nos dias 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28 e 29/11. Com libreto de Horacio Ferrer, o espetáculo terá duração de 85 minutos, sem intervalo. 

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Remontagem da produção de 2021, a obra terá em seu elenco as cantoras Luciana Bueno, entre quinta e domingo (21, 22, 23, 24/11), e Catalina Cuervo, entre terça e sexta (26, 27, 28, 29/11), como María, Márcio Gomes dando vida ao Cantor e Rodrigo Lopez como Narrador/Duende. 

A concepção e a direção-geral do espetáculo são de Kiko Goifman e o responsável pela direção cênica é Ronaldo Zero. Já a direção musical é do maestro Roberto Minczuk, com participação da Orquestra Sinfônica Municipal, e do Coro Lírico Municipal, sob regência de Érica Hindrikson. 

Os ingressos para “María de Buenos Aires” variam de R$ 31 a R$ 200 e a classificação indicativa é de 16 anos. Garanta aqui suas entradas

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Cantoras Luciana Bueno e Catalina Cuervo participam da remontagem da produção de 2021. Foto: STIG/Divulgação
Cantoras Luciana Bueno e Catalina Cuervo participam da remontagem da produção de 2021. Foto: STIG/Divulgação
Obra narra a trajetória de vida de María, uma prostituta do subúrbio de Buenos Aires. Foto: STIG/Divulgação
Obra narra a trajetória de vida de María, uma prostituta do subúrbio de Buenos Aires. Foto: STIG/Divulgação
Ingressos para 'María de Buenos Aires' variam de R$ 31 a R$ 200 e a classificação indicativa é de 16 anos. Foto: STIG/Divulgação
Ingressos para 'María de Buenos Aires' variam de R$ 31 a R$ 200 e a classificação indicativa é de 16 anos. Foto: STIG/Divulgação

Detalhes do espetáculo 

Em uma complexa e onírica mistura entre música e poesia, a obra narra a trajetória de vida de María, uma prostituta do subúrbio de Buenos Aires. Encenada pela primeira vez em 1968, na capital argentina, a ópera de Piazzolla se destaca pelo tom surreal e satírico, utilizando elementos místicos e religiosos. 

Introduzindo o público ao cotidiano da noite portenha, o espetáculo mescla múltiplos estilos musicais, passando pelo clássico tango de Buenos Aires até o jazz. 

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“María de Buenos Aires é uma obra única, que se destaca muito de outras óperas do próprio Piazzolla, porque possui a força no tango nuevo, um toque rítmico com harmonias e melodias muito especiais”, pontua o maestro Roberto Minczuk.

Além de María, os personagens principais incluem um poeta narrador, que também assume o papel de um duende, e um grupo de circo. 

Nesta remontagem da bem-sucedida encenação de 2021, a produção, assim como a anterior, conta com a presença de prostitutas, que farão pequenas performances durante a apresentação, inspiradas na visualidade do próprio trabalho.

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“Essa é, antes de tudo, uma ópera sobre uma mulher muito forte, uma prostituta inventada por Piazzolla para a ópera María de Buenos Aires. Em função disso, trouxemos prostitutas reais para o palco tanto na primeira montagem quanto nesta”, explica Kiko Goifman.

Outro aspecto importante da obra é a presença dos bailarinos de tango. Segundo o diretor cênico, Ronaldo Zero, diferentemente da versão de 2021, a nova montagem coloca a dança, e suas origens na cultura preta, em maior destaque. 

“A proposta cênica também se vale de signos e simbolismos que ressaltam a dualidade e as raízes híbridas do tango, unindo a tradição argentina à influência africana que moldou o gênero. Sem perder a conexão com o público contemporâneo, a encenação traduz esses elementos de forma acessível, explorando a fisicalidade dos intérpretes, bem como o dinamismo entre cena e música”, explica Ronaldo Zero.

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Ficha técnica 
María de Buenos Aires - Ópera de Astor Piazzolla, com libreto de Horacio Ferrer

Orquestra Sinfônica Municipal 
Coro Lírico Municipal 

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Roberto Minczuk, direção musical
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal
Kiko Goifman, concepção e direção-geral
Ronaldo Zero, direção cênica
Caetano Brenga, direção de vídeo
Adriana Vaz, figurinos
Lígia Chaim, iluminação
André Omote, design de som
Simone Batata, visagismo
Luisa Almeida, ilustradora cenográfica

Luciana Bueno, Maria (21, 22, 23, 24)
Catalina Cuervo, Maria (26, 27, 28, 29)
Márcio Gomes, cantor
Rodrigo Lopez, duende/narrador
Milagros Caliva, bandoneón

Betânia Santos, Elaine Bortolanza, Isabella Miranda e Lua Negra, atrizes performers
Adriano Bitu, Carol Rigoletto, Wallace Kyoskys e Zanza Santos, circenses
Simo Raucci e Carol di Monaco, casal de tango

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Serviço 

Onde? Theatro Municipal de São Paulo - Praça Ramos de Azevedo, s/n - República, São Paulo
Quando? 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28 e 29/11, às 20h (23 e 24/11, às 17h)
Duração aproximada: 85 minutos 
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos. Pode conter histórias com consumo de drogas explícito, agressão física acentuada e insinuação de sexo acentuada.
Ingresso: de R$ 31 a R$ 200 (inteira)

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