A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 18 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Entretenimento

Ópera O Guarani retorna ao Theatro Municipal de São Paulo

Adaptada do romance de José de Alencar e premiada em 2024, obra tem concepção geral de Ailton Krenak

Mariana Ribeiro

09/02/2025 às 20:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Ingressos para a ópera custam a partir de R$ 33

Ingressos para a ópera custam a partir de R$ 33 | Stig de Lavor/Divulgação

Sucesso de crítica e público, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, retorna ao Theatro Municipal de São Paulo, no centro histórico da capital paulista, para uma curta temporada entre sábado (15/2) e terça (25/2).

Continua depois da publicidade

O espetáculo foi concebido por Ailton Krenak, com direção musical de Roberto Minczuk, direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), codireção artística e cenografia de Denilson Baniwa, codireção artística, figurino de Simone Mina e dramaturgia de Ligiana Costa.

A obra, uma adaptação do clássico romance de José de Alencar, ganhou em 2024 o inédito prêmio europeu Ópera XXI, na categoria "melhor produção de ópera latino-americana.

Para o elenco de solistas, nos dias 15, 18, 21 e 25/2, estão confirmados Enrique Bravo como Peri, Laura Pisani como Ceci, e Bongani Justice Kubheka como Gonzales. Já nos dias 16, 19 e 24/2, subirão ao palco os artistas Marcello Vannucci como Peri, Maria Carla Pino Cury como Ceci e David Marcondes como Gonzales.

Continua depois da publicidade

Em todas as datas de apresentação, Lício Bruno será o Cacique e David Popygua será Peri Eté. O artista Zahy Tentehar será a Onça Pajé nos dias 15, 16, 18, 19/2, e Araju Ara Poti será a mesma personagem nos dias 21, 24, 25/2. 

Sucesso de crítica e público, a ópera 'O Guarani', de Carlos Gomes com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, retorna ao Theatro Municipal de São Paulo, localizado no centro histórico da capital paulista, para uma curta temporada entre sábado (15/2) e terça (25/2). Foto: Rodrigo Duarte/Divulgação
Sucesso de crítica e público, a ópera 'O Guarani', de Carlos Gomes com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, retorna ao Theatro Municipal de São Paulo, localizado no centro histórico da capital paulista, para uma curta temporada entre sábado (15/2) e terça (25/2). Foto: Rodrigo Duarte/Divulgação
A ópera tem concepção de Ailton Krenak, direção musical de Roberto Minczuk, direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), codireção artística e cenografia de Denilson Baniwa, codireção artística, figurino de Simone Mina e dramaturgia de Ligiana Costa. Foto: Stig de Lavor/Divulgação
A ópera tem concepção de Ailton Krenak, direção musical de Roberto Minczuk, direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), codireção artística e cenografia de Denilson Baniwa, codireção artística, figurino de Simone Mina e dramaturgia de Ligiana Costa. Foto: Stig de Lavor/Divulgação
Adaptação do clássico romance de José de Alencar, um dos marcos do primeiro momento do romantismo brasileiro, a obra ganhou em 2024 o inédito prêmio europeu 'Ópera XXI', na categoria 'melhor produção de ópera latinoamericana'. Foto: Rodrigo Duarte/Divulgação
Adaptação do clássico romance de José de Alencar, um dos marcos do primeiro momento do romantismo brasileiro, a obra ganhou em 2024 o inédito prêmio europeu 'Ópera XXI', na categoria 'melhor produção de ópera latinoamericana'. Foto: Rodrigo Duarte/Divulgação
Escrita em quatro atos por Carlos Gomes e com libreto assinado por Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, a ópera 'O Guarani' costuma ser lembrada pelos brasileiros graças a abertura do programa radiofônico 'A Voz do Brasil'. Foto: Stig de Lavor/Divulgação
Escrita em quatro atos por Carlos Gomes e com libreto assinado por Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, a ópera 'O Guarani' costuma ser lembrada pelos brasileiros graças a abertura do programa radiofônico 'A Voz do Brasil'. Foto: Stig de Lavor/Divulgação

Além dos solistas e demais integrantes do elenco, a ópera conta com a participação da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coro Lírico Municipal e da Orquestra e Coro Guarani do Jaraguá Kyre'y Kuery.

A obra

Inspirada no romance de José de Alencar, um dos marcos do primeiro momento do romantismo brasileiro, a ópera O Guarani, escrita em quatro atos por Carlos Gomes e com libreto assinado por Antonio Scalvini e Carlo D'Ormeville, costuma ser lembrada pelos brasileiros graças a abertura do A Voz do Brasil, já que é música tema do programa radiofônico desde sua estreia, em 1935.

Continua depois da publicidade

No enredo da obra, Cecília, de 16 anos, filha de um nobre português, se apaixona por Peri, um indígena de 18 anos. Desafiando questões culturais, os jovens se unem em uma paixão proibida.

Além da história de amor entre Ceci e Peri, a ópera trata também da disputa entre os povos das tribos Aimoré e Guarani e o interesse econômico da Espanha na colônia portuguesa, representado pela figura de Gonzales. 

De acordo com Andrea Caruso Saturnino, superintendente geral do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, a montagem de O Guarani, realizada pela primeira vez em 2023, deixou uma marca na cultura brasileira e agora, nesta nova temporada, mais pessoas terão a oportunidade de assistir ao espetáculo. 

Continua depois da publicidade

"Essa ópera teve uma temporada muito bem sucedida (em 2023), tanto de crítica, quanto de público, levantou um debate acerca do que pode ser a criação no Brasil e deixou sua marca cultural. Após ser reconhecida internacionalmente através do prêmio da Ópera XXI, ela retorna ao Municipal de São Paulo mais potente", comenta.

Sobre a encenação, a diretora Cibele Forjaz explica que ela está longe de seguir apenas o aspecto romântico intrínseco à narrativa, mas respeita e incorpora a força simbólica e icônica da obra, que foi a primeira grande ópera brasileira. 

"A nova montagem representa uma continuidade do estudo. O encontro da grande ópera de Carlos Gomes com a ocupação dos guarani. A mudança do papel de Jahy Tentehar, que será a Onça Pajé, uma espécie de força própria da natureza. As características das personagens estarão mais impressas na encenação e será uma história mais bem contada. Vai ser mais bonita e profunda", explica. 

Continua depois da publicidade

Serviço

Horários: sábado (15/2), às 17h; domingo (16/2), às 17h; terça-feira (18/2), às 20h; quarta-feira (19/2), às 20h; sexta-feira (21/2), às 20h; segunda-feira (24/2), às 20h; e terça-feira (25/2), às 20h.

Duração aproximada: 180 minutos (com intervalo)

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Continua depois da publicidade

Ingressos: de R$ 33 a R$ 210, no site do teatro.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados