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Entretenimento
O jornalista Sérgio Bittencourt sofreu com a morte do pai, Jacob do Bandolim, e para ele escreveu a comovente Naquela Mesa; veja a história
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Sérgio Bittencourt ao lado da cantora Elizeth Cardoso | Reprodução/RecordNews
O jornalista Sérgio Bittencourt era famoso pelo estilo polêmico e duro ao analisar a música popular em jornais e revistas. Ele ficou conhecido pelos programas de Flávio Cavalcanti, pelos quais sempre aparecia com seu jeito meio ranzinza. Mas suas palavras ficavam doces ao falar sobre a admiração que tinha pelo pai, Jacob do Bandolim, um dos maiores músicos de choro da história do País.
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A morte de Jacob, em 13 de agosto de 1969, foi dura para o rapaz de 29 anos. Em sua homenagem compôs a comovente Naquela Mesa: Naquela mesa ele sentava sempre/ E me dizia sempre o que é viver melhor/ Naquela mesa ele contava histórias/ Que hoje na memória eu guardo e sei de cor… Há quem diga que a canção foi escrita durante o velório do pai. A música ficaria famosa nas vozes de Elizeth Cardoso e Nelson Gonçalves e se tornaria um clássico, quase obrigatória em repertórios boêmios Brasil afora.
Para Sérgio, era apenas a forma encontrada para relembrar o seu grande ídolo. E para revelar a tristeza de nunca mais ver a figura do pai: Naquela mesa está faltando ele/ E a saudade dele está doendo em mim. Em 1978, um ano antes de morrer precocemente, o jornalista declarou: “Tenho certeza e assumo: não sou nada, porque, de fato, não preciso ser. Me basta ter a certeza inabalável de que nasci do amor, da loucura, da irrealidade e da lucidez de um gênio”.
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