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Monark manifesta seu apoio a golpistas que invadiram Brasília

Na tarde de domingo (8), manifestantes golpistas entraram na Esplanada dos Ministérios, invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF

Natália Brito

09/01/2023 às 10:41  atualizado em 09/01/2023 às 10:42

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Monark

Monark | Reprodução/Youtube

"Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar".

Foi dessa forma que o podcaster e youtuber Monark, ex-Flow, revelou apoiar as manifestações golpistas em Brasília. Pelo Twitter, deu mais uma declaração polêmica e acabou massacrado na rede social. "Você está sendo conivente com terroristas", opinou a escritora Márcia Tiburi. "Você está doidinho para a PF bater na sua porta, né?", postou o perfil de Pedro de Carvalho.

"Você fala de uma certeza vazia e infundada. Faz parecer que a história do mundo tem só 15 anos. Deixa para quem estudou e sabe", publicou o perfil de Victor Degasperi.

Na tarde de domingo (8), manifestantes golpistas entraram na Esplanada dos Ministérios, invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), espalharam atos de vandalismo em Brasília e entraram em confronto com a Polícia Militar.

A ação de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) ocorreu uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antecedida por atos antidemocráticos insuflados pela retórica golpista do ex-presidente no período eleitoral.

Policiais militares do Distrito Federal foram vistos à distância do local sem reagirem diretamente, apenas tirando fotos dos acontecimentos com seus celulares.

Em Brasília, em reação às bombas, manifestantes soltaram fogos de artifício. No confronto, atiraram grades de ferro e outros objetos contra os policiais, que tiveram carros quebrados. Uma viatura teve os pneus esvaziados e foi jogada parcialmente para dentro do espelho d'água em frente ao Congresso.

Os responsáveis poderão ser punidos na Justiça com base na Lei Antiterrorismo, legislação que os próprios bolsonaristas tentaram endurecer visando punir manifestantes de esquerda.

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