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'Estou me sentindo no auge da minha estética musical', diz Nog sobre nova fase em carreira solo

O rapper, que iniciou sua carreira no Costa Gold, fala sobre estar apaixonado de novo como no início da carreira e da sua evolução musical

Natália Brito

20/02/2024 às 14:00  atualizado em 20/02/2024 às 14:27

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Nog fala sobre nova fase na carreira

Nog fala sobre nova fase na carreira | Biellzera/Divulgação

O rapper Nog, que tem mais de 10 anos de estrada com o grupo Costa Gold, iniciou recentemente sua carreira solo e promete entregar um novo álbum ainda neste ano. Seus lançamentos mais recentes, que trazem uma estética nova, são os singles "Tinky Winky", com Akashi, e "Kung Fluxo".

Em entrevista à Gazeta, o artista fala sobre o sentimento de poder fazer algo novo e do seu jeito depois de tantos anos de carreira. “Hoje em dia não sei fazer mais nada além de rap. Estou me sentindo mais apaixonado do que nunca e mais empolgado, como se fosse o começo”.

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Nog também está confiante com seu jeito de fazer música, que foi se aperfeiçoando ao longo dos anos. "Tenho bastante originalidade. Pode gostar pode ou não, mas igual não tem na cena. Me preocupei em fazer isso ao longo da minha formação, uma parada muito original minha. Meu objetivo é mostrar a versatilidade que tenho em manter a minha essência, e mudar todo tipo de estética".

Nesta entrevista, o rapper fala sobre sua nova fase e relembra o começo da carreira e seus anos no grupo Costa Gold. Além disso, explica a decisão da pausa, e como foi a sua escola no rap nacional. 

Nog fala sobre nova fase da carreiraRapper está confiante com novos lançamentos/Biellzera/Divulgação

Leia a entrevista completa abaixo:  

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Qual foram suas principais influências no rap?

Sempre escutei muito os clássicos do rap nacional, Sabotage, Racionais, Apocalipse 16, RZO, SNJ. Até o próprio Criolo que na época também já fazia bastante barulho. Mas também tinha bastante referência dos raps americanos, gostava muito de Eminem, principalmente naquela época, fez parte da minha construção como artista. Também ouvia Notorius, Tupac, Outkast, tive uma escola muito boa de rap clássico.

Como foi o início da sua trajetória no rap?

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O início da minha carreira no rap foi em 2010/2011, quando comecei a batalhar na batalha do Beco que tinha na Vila Madalena. Considero que desde então estou caminhando para cada vez chegar mais longe, desde que comecei a fazer a parada foi uma paixão que eu não consegui mais largar.

Nesses mais de dez anos de carreira, o que você vê de mudanças na cena do rap?

Por mais que tenham coisas que não concordo, mas isso não só com a cena do rap é porque ela está inclusa nisso, com a internet, o jeito que está as redes sociais. Isso obviamente não só reflete no rap como em todas as áreas, essa é a parte mais negativa. De dar um poder de fala para as pessoas de uma forma que às vezes passa do ponto e tira o foco do real do objetivo do hip hop. Mas no geral estou muito feliz com a cena, com o que ela vem se tornando. O público do rap tá muito mais inteligente, na minha época as pessoas realmente não tinham o conhecimento e a bagagem de hoje, isso também é um retorno positivo da internet, com tudo que você pode achar ali, no geral é positivo. Tenho uma satisfação grande de poder ver artistas bons tendo reconhecimento e ganhando dinheiro com isso. Isso me deixa muito feliz, tá ligado? Gosto muito de ver artistas do rap que realmente te educam, colocam corpo e alma na música, e isso trazendo retorno para eles.

Como está sendo esse novo momento da sua carreira?

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Acho que estou em um momento mais maduro da minha carreira. O Costa Gold para mim foi uma escola para formar o NOG que é hoje. Estou me sentindo no auge da minha estética musical. Os melhores projetos estão por vir.  Os meus dois últimos lançamentos são diferentes, mas você vê que ali tem a minha essência. Nesse momento da minha carreira é isso que eu vou procurar fazer, surpreender, e trazer uma parada que ninguém nunca ouviu. Tenho bastante originalidade. Pode gostar, pode não gostar mas igual não tem na cena, me preocupei em fazer isso ao longo da minha formação. Meu objetivo é mostrar a versatilidade que tenho em manter a minha essência e mudar todo tipo de estética e agradar todo tipo de gosto também porque eu consigo rimar em qualquer tipo de beat fazer uma parada original e sem perder minha essência.

Você iniciou sua carreira no Costa Gold, como foi decidir essa pausa? 

"Foi algo que já estava naturalmente acontecendo. Ter um grupo é muito complicado, a partir do momento que as coisas não estão fluindo mais e você já tem uma história, tem que ficar atento aos sinais. Tem que ver se ainda está sendo produtivo. Essa pausa foi muito madura porque foi no momento certo para a gente não prejudicar o que a gente já deixou de história. Para cada um seguir a sua caminhada e porque naturalmente as coisas já estavam tomando uma forma de cada um ter a sua opinião e não conseguir chegar num consenso. Tô me sentindo muito leve, porque eu sinto que foi a decisão mais correta. Estou tranquilo com o legado que a gente deixou e eu tô muito empolgado com o que vem pela frente."    

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Qual a sensação de ter um novo começo depois de tantos anos de trajetória?

O mais importante é estar apaixonado pelo que a gente faz, independente do tempo de caminhada, e é isso que eu tô sentindo. Estou gostando mesmo de trabalhar com o que eu escolhi para minha vida. Hoje em dia eu não sei fazer mais nada além de rap. A minha vida é isso, escrever rima, trabalhar com hip hop, não tem coisa melhor do que estar me sentindo como no começo. Não estou nem perto dos números ou do objetivo, acho que eu vou surpreender muitas pessoas ainda, mas isso do início, esse carinho único do começo realmente está fazendo a diferença para mim.

Como seus fãs reagiram a esse novo momento?

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Estou vendo uma base de fãs muito fiel, eu me surpreendi bastante. Foi muito importante ver algumas pessoas que realmente acreditam e estão esperando coisas de mim. Podia ser uma ou um milhão, não interessa, só de ter esse tipo de sentimento voltado para mim é o que me dá bastante força também para seguir. Para estar focado e com a certeza de que eu tô fazendo a coisa certa.

Você está buscando experimentar coisas novas?

Esse ano vai ser exatamente isso, vou trazer muita música diferente. Desde trap até boom bap, porque é o ano que vou soltar meu disco. Tem bastante colaboração, são artistas que tiveram uma conexão, uma colaboração mútua. E essas relações que se deram de forma natural vai transparecer nas músicas, vai ter bastante surpresa boa.

E como está seu processo de criação?

O Costa Gold foi a escola para mim, me trouxe confiança e consegui ver os reais potenciais que eu tinha. O meu processo de criação está muito leve, é novo porque é diferente do processo de criação que eu tinha como um grupo. E estou rodeado de pessoas que realmente acreditam em mim, que estão me ajudando bastante, e realmente apoiando minhas ideias e dando valor para o que tô criando. Isso me deixa com mais vontade, às vezes estou exausto mas fico feliz de criar mais.

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Por fim, quais são seus próximos passos?

Estou gravando e preparando o máximo o meu catálogo e os lançamentos. Já tô com a cabeça lá na frente justamente porque realmente vou expandir tanto o  crescimento do NOG, não só como artista de rap, mas como artista em geral, é o meu objetivo. E minha agenda está cada vez mais lotada, porque realmente tô com vontade. Acho que as coisas só tendem a crescer, é esse sentimento que eu tenho. Estou ansioso para as coisas que tô preparando, muito feliz também com tudo que estou fazendo.

 

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