Melhor negócio da TV ainda é bom jornalismo, novelas e entretenimento

Já são muitas as iniciativas das principais TVs no digital. É uma preocupação, claro, que deve existir, porque o próprio mundo passa a exigir. Porém, a base, o princípio de tudo para a nossa realidade e por onde todo o trabalho necessariamente precisa começar, sem qualquer discussão, é na TV aberta. A Globo, entre todas, é a que mais tem apontado para o digital, inclusive com a construção de estúdios apropriados para as suas produções. Uma preocupação natural e louvável, mas sem que isso implique no enfraquecimento do que já foi conquistado. Abrir mão de algumas das suas fortalezas, como vem acontecendo, entre elenco, produtos e direitos esportivos, é um passo dos mais perigosos, com risco de sérios prejuízos. Trabalhar bem o jornalismo, fazer boas novelas e produzir entretenimento de qualidade continuam como as nossas principais obrigações. E o que ainda oferece os melhores resultados.

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Um nome. Fontes do mercado dão conta que André Luiz Costa, hoje responsável pelo digital da Band, mas que durante muitos anos esteve à frente do seu departamento de jornalismo, é um dos nomes mais cotados para substituir Douglas Tavolaro no comando da CNN Brasil. Tempo ao tempo.

Deixa assim. A CNN Brasil decidiu manter as mudanças na sua programação, mesmo após a saída do jornalista Douglas Tavolaro da presidência. De acordo com o canal de notícias, aguarda-se apenas a definição de uma data, em abril. Entre as alterações previstas, a aposta em um modelo semanal do "Tonight".

Sem parar. Desde 2016, quando deixou a Globo, Alexandre Slaviero vem fazendo um trabalho atrás do outro na Record. Agora, integra a atual fase de "Gênesis", Abraão, fazendo o personagem Simei.

Em discussão. Conforme noticiado neste espaço, a direção da TV Globo decidiu paralisar as gravações de novelas e séries até o dia 19 de abril. Nos bastidores, já se fala em ampliar essa previsão. O calendário está sendo avaliado constantemente por causa dos acontecimentos relacionados à pandemia.

Complicado. Todas as emissoras, mesmo intensificando cuidados internos e redobrando protocolos, estão sendo obrigadas a rever vários planos e transferir alguns dos seus trabalhos. Não tem como ser diferente. O risco é muito grande.