A mansão esquecida de Pelé é abandonada e furtada

Antes um refúgio para o Rei do Futebol, a mansão milionária de Pelé na Praia de Pernambuco, no Guarujá, hoje sofre pelos efeitos colaterais do abandono. Nada lembra os tempos áureos, quando, além de seu ilustre proprietário, recebia seus familiares e amigos do craque, que morreu em 2022 em decorrência de um câncer no cólon.

A mansão foi construída em um terreno que ocupa um quarteirão inteiro da Rua Resedás. A lenda iniciou a construção quando começava a programar sua volta ao Brasil, após passar temporada de 2 anos em Nova York nos anos de 1970, onde defendeu o Cosmos.

Finalizada no início dos anos 1980, a casa serviu de refúgio para o craque recém aposentado, mas ainda no auge de seu vigor físico. Entre os convidados, Xuxa era frequentadora assídua, já que a Rainha dos Baixinhos namorou o Rei do Futebol entre os anos de 1981 e 1986.

Avaliada em R$ 8 milhões em estado perfeito, a propriedade foi colocada a venda enquanto Pelé ainda era vivo, em 2017. Segundo o portal “g1”, o advogado de Edinho, filho do craque e responsável por administrar os bens deixados pelo pai, contrariou relatos de moradores locais e diz que o imóvel em Guarujá não está abandonado.

Abandono da mansão

De acordo com vizinhos do imóvel, funcionários da mansão foram demitidos após a morte do ex-jogador, e após isso surgiram os primeiros sinais de abandono. Além disso, criminosos usaram as árvores ao redor para invadir a casa e furtar fios de cobre. A casa hoje está sem luz.

O filho de Pelé é o inventariante, ou seja, responsável por administrar os bens do pai. O advogado Augusto Miglioli, representa Edinho, alegou que a casa foi desocupada e os funcionários foram demitidos quando Pelé ainda estava vivo. A defesa ainda destacou que estes fatos não foram influenciados pela morte dele.