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Ludmilla reúne multidão em despedida do Carnaval em São Paulo

Evento ocorreu no Espaço das Américas com entradas até a R$280

Gustavo Cavalcante

02/03/2022 às 11:48  atualizado em 02/03/2022 às 11:54

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A cantora Ludmilla

A cantora Ludmilla | Reprodução/Instagram

No Fervo das Poderosas, festa que aconteceu no Espaço das Américas, na zona oeste de São Paulo, o público aguardava ansiosamente pela aparição de Ludmilla, nesta terça-feira (1º). No estacionamento da casa de shows, a carioca subiu em um trio elétrico ao som de "Cheguei".

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Com uma minissaia cor-de-rosa brilhante, ela animou uma plateia de aproximadamente 7.000 pessoas.
"Mãozinha pra cima só para quem está imunizado, só para quem tomou vacina", disse a cantora.
Seus fãs cantavam e pulavam ao som de seus funks, como "Sem Querer", "Favela Chegou" e "Verdinha". Ela também apostou em hits de axé, como "Tempo de Alegria".

Quem deixou para comprar de última hora, desembolsou R$ 280. Ludmilla conseguiu tirar de casa até os mais reclusos, dez pessoas que conversaram com a reportagem relataram que este foi a única festa que foi durante o feriado.

Entre os motivos, estava o fato das festas de Carnaval terem se concentrado em eventos fechados, uma vez que os blocos de rua foram proibidos em decorrência da pandemia da Covid-19.
"Só vim aqui hoje [terça-feira] porque pagar para ir em todos os eventos que eu queria é impossível", diz o arquiteto Mateus Matielo, 26.

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Seu amigo Ronan Arruda, 26, que é auxiliar administrativo, acredita que de "certa forma" aconteceu o Carnaval em São Paulo. "As pessoas estão se aglomerando, isso é Carnaval", diz.

A estudante de dança Giulia Musciacchio, 24, tem uma opinião diferente. Ela lembra que em tempos pré-pandêmicos era comum começar a folia vendo a apresentação de um bloco do Pepê e Neném e terminar o dia ouvindo Daniela Mercury. "Aqui, vim mais pelo show. Não é a mesma coisa", afirma.

O evento foi um dos que encerrou o Carnaval de São Paulo, restrito a festas fechadas, em decorrência da Covid-19. Na capital paulista, as tentativas de atrair foliões para as ruas foram tímidas comparadas ao Rio de Janeiro, que reuniu blocos clandestinos que arrastaram milhares de pessoas fantasiadas apesar das restrições.
No Espaço das Américas, quem deixou para comprar o ingresso na última hora teve que desembolsar R$ 280. Depois de Ludmilla, o line-up foi encabeçado por Gloria Groove, que levou ao público o álbum mais recente, "Lady Leste", lançado neste ano.

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Em decorrência da forte chuva no início da noite desta terça, o show de Gloria Groove foi transferido para uma área interna no Espaço das Américas.

Ao mesmo tempo, acontecia o Carnaval na Cidade, estrutura montada no Jockey Clube, também na zona oeste de São Paulo. Nesta terça, o evento recebeu nomes como a banda DDP Diretoria e a dupla sertaneja Jorge e Mateus.

Durante o show da dupla, subiu ao palco o ex-BBB Tiago Abravanel, que desistiu do reality no domingo (27), e cantou músicas de Tim Maia, como "Gostava Tanto de Você" e "Primavera". O encerramento do evento ficou por conta de Anitta.

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Mesmo após horas de festa, o público continuava animado no encerramento. Alegre, o público dali era abastecido do open bar da festa que incluía bebidas como gim e cerveja.

Quem deixou para comprar o ingresso da festa na porta do Jockey deparou-se com um ingresso a R$ 1.500. Ali, a expectativa também era de reunir cerca de 7.000 pessoas.

O clima era semelhante ao dos últimos dias que aconteceu o evento. Até uma tempestade cair na festa que acontecia ao ar livre. Apesar dos foliões seguirem na festa, a maioria se amontoou debaixo de uma da tenda construída para o bar.

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Os eventos fechados, apesar de permitidos, precisam seguir medidas sanitárias para evitar a propagação da Covid, entre elas estão a ocupação de 70% do público, controle do comprovante da vacina e uso de máscara fora dos momentos de consumo de bebidas ou alimentos.

Apesar da solicitação do passaporte de vacina acontecer, o controle do uso de máscaras, assim como a Folha de S.Paulo relatou nos últimos dias do feriado, é quase nulo.

O Espaço das Américas afirma que, apesar dos pedidos dos funcionários, é difícil o controle do equipamento. Já a assessoria de imprensa do Carnaval na Cidade diz que os foliões só não usavam máscara enquanto bebiam.

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