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Entretenimento
Unindo estranhamento com delicadeza, poeta gaúcha compõe um mosaico dos gêneros textuais em Caminhávamos pela Beira, publicado pela Editora Aboio
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A escritora Lolita Beretta | Divulgação
Com prosas curtas e versos livres intercalados, o novo livro da poeta Lolita Campani Beretta traz o ponto de vista de alguém que observa o mundo à margem dos acontecimentos. Caminhávamos pela Beira, recém-publicado pela Editora Aboio, já começa de forma pouco convencional: com uma longa reflexão sobre pés e os muitos papéis que eles desempenham em nossas vidas.
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O passeio, em tese limitado apenas às beiradas, tem ares de intimidade. A autora retorna à infância, especula sobre a vida matrimonial de personagens consagrados da cultura pop e mistura filósofos com comédias românticas.
Paradoxalmente, não há fim para as possibilidades encontradas nessa linha divisória pela qual somos conduzidos por Lolita.
Ao longo das 132 páginas, permanecemos dentro dos limites de um infinito subjetivo e particular. O livro é uma festa introspectiva na qual somos convidados a pensar na grandeza das pequenas coisas do cotidiano.
Caminhávamos pela beira é o segundo livro da poeta natural de Porto Alegre, mas radicada em Ubatuba. Sua estreia literária se deu com Dispersar todo sonho (Quelônio, 2022). Algum tempo depois, ela passou a publicar tirinhas na página Melancolita em um perfil no Instagram.
O lançamento acontece em São Paulo no dia 2 de setembro, a partir das 17h, na Ria Livraria (rua Marinho Falcão, 58, ao lado do metrô Vila Madalena). No evento, haverá a venda de exemplares do livro, que também pode ser adquirido no site da Editora Aboio. Por lá, também é possível ler trechos da obra.
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