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Cantor foi considerado um perigo para a sociedade e chegou a ser censurado por causa do jeito que dançava
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Filme sobre vida de Elvis Presley ganha trailer | REPRODUÇÃO/TRAILER
A história do rock não pode ser contada sem o rei Elvis Presley. E a história de Elvis não pode ser contada sem a influência negra na formação musical dele. Essa combinação explosiva chegou ao cinema, no longa “Elvis”. Elvis Presley lançou estilo no jeito de cantar e de se relacionar com o público. Ele é o símbolo de uma geração. Os detalhes são da matéria do "Fantástico" da TV Globo.
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"Elvis, para o bem ou para o mal, de uma maneira ou de outra, estava no centro da cultura. Temos o Elvis rebelde, nos anos 1950. Nos anos 1960, foi o ator mais bem pago de Hollywood. E, nos anos 1970, ele caiu numa armadilha. É a ópera perfeita. Trágica, mas linda", diz o diretor Baz Luhrmann.
Luhrmann tem no currículo sucessos como “Romeu e Julieta”, “O Grande Gatsby” e “Moulin Rouge”. Para levar Elvis para telona, ele escolheu um nome de peso: Tom Hanks interpreta o coronel Tom Parker, o empresário que descobriu o cantor na cidade de Memphis, estado do Tennessee. E, no filme, é ele quem conta a história.
“O Coronel não seria nada sem o Elvis e Elvis não teria sido quem foi, sem o coronel. Era um gênio diabólico”, afirma Tom Hanks.
A música que influenciou Elvis Presley passou pela Beale Street. Se o rock’n roll já teve um endereço certo, esse certamente foi um dos mais importantes, onde grandes encontros aconteceram. Elvis foi beber na fonte, nos clubes noturnos, e com alguns dos maiores músicos negros da história americana.
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No filme, Yola Quartey interpreta Sister Rosetta Tharper; Alton Mason é Little Richard; e Kelvin Harrison Jr. é BB King.
“O bacana sobre o Elvis é que, quando ele ia aos clubes, talvez gerasse mais interesse pelo lugar, talvez mais pessoas quisessem saber mais sobre o B.B. King, e isso foi uma expansão da arte negra naquela época", diz Kelvin Harrison Jr.
“O diretor teve a preocupação de não branquear a história, como eu acho que todo mundo branqueou a história de Elvis", conta Yola Quartey.
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Desde criança, Elvis sentiu a influência negra, na igreja. E incorporou isso ao trabalho. É a alma do Rei do Rock, que o jovem ator Austin Butler teve que buscar.
A mansão de Graceland é um símbolo do sucesso de Elvis Presley. Ele comprou, claro, depois que ganhou dinheiro e quando começou a precisar de mais privacidade. Hoje, é um museu onde os fãs podem ver como ele vivia. É esta intimidade que o filme mostra, o que aconteceu além do glamour: as alegrias e os dramas de família e também como a carreira afetou sua relação com os pais e com a mulher, Priscilla, vivida por Olivia Dejonge no longa.
O Rei do Rock foi considerado um perigo para a sociedade, chegou a ser censurado por causa do jeito que dançava. O filme relembra momentos icônicos do ídolo que morreu em 16 de agosto de 1977. Está tudo ali, nas referências da moda, e, claro, na voz inconfundível. O escolhido, Austin Butler, se transforma em cena.
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