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Fenômeno adolescente na Netflix expõe perigos da cultura incel entre jovens

Série se tornou fenômeno mundial pela sensibilidade do roteiro com o tema

Isabela Alves

09/04/2025 às 17:30

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Série da Netflix retrata as faces mais sombrias da adolescência

Série da Netflix retrata as faces mais sombrias da adolescência | Netflix

O movimento “incel” voltou a ser debatido na internet após a repercussão da série “Adolescência”, da Netflix, que conta a história de Jamie (Owen Cooper), um menino de 13 anos, preso sob a acusação de assassinar uma colega de escola.

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Série fala sobre bullying, as consequências de dinâmicas familiares nocivas e o universo adolescente. Foto: Reprodução/Netflix
Série fala sobre bullying, as consequências de dinâmicas familiares nocivas e o universo adolescente. Foto: Reprodução/Netflix
Stephen Graham é o criador da série e interpreta o pai de Eddie. Foto: Reprodução/Netflix
Stephen Graham é o criador da série e interpreta o pai de Eddie. Foto: Reprodução/Netflix
Cena com a psicóloga, estrelado por Erin Doherty, é uma das mais impactantes da produção audiovisual. Foto: Reprodução/Netflix
Cena com a psicóloga, estrelado por Erin Doherty, é uma das mais impactantes da produção audiovisual. Foto: Reprodução/Netflix
Minissérie de quatro episódios foram gravados em plano sequência, ou seja, sem cortes. Foto: Reprodução/Netflix
Minissérie de quatro episódios foram gravados em plano sequência, ou seja, sem cortes. Foto: Reprodução/Netflix

A série se tornou um fenômeno mundial pela atuação dos protagonistas, com jovens em seu primeiro trabalho, pelas cenas gravadas em plano sequência e pela sensibilidade do roteiro ao tratar do tema. Veja 4 motivos para amar “Adolescência” e 1 para odiar.

O termo “incel”, criado na década de 90, é uma abreviação da expressão “involuntary celibates”, ou celibatários involuntários. Ou seja, são pessoas que dizem não ter afeto ou relações sexuais por serem rejeitados. 

Na época, uma escritora sob o pseudônimo de Alana criou “O projeto de celibato involuntário de Alana” (Alana's Involuntary Celibacy Project) e incentivava que jovens compartilhassem suas experiências de dificuldade em estabelecer relações afetivas.

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O que começou como um fórum onde mulheres, homens e pessoas do movimento LGBTQIAPN+ se reuniam para compartilhar suas dificuldades em estabelecer relações afetivas se tornou um movimento misógino, onde os homens que fracassaram nos relacionamentos amorosos passaram a nutrir ódio pelas mulheres.

Grupos em redes sociais como Facebook e Discord impulsionam as narrativas dos incels, por meio de comentários de ódio, comparando corpos femininos e fazendo outras ofensas. Para eles, todas as mulheres são interesseiras, promíscuas, manipuladoras, entre outras generalizações. 

Os incels geralmente têm dificuldade em interagir socialmente e, em sua maioria, são adolescentes que ficam por muito tempo trancados em seus quartos, imersos no universo dos jogos.

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Na série, um policial percebe que não entende o vocabulário utilizado pelos adolescentes que investiga. É seu filho quem lhe apresenta os termos “incel” e explica os significados dos emojis usados por eles.

Adolescência está disponível na plataforma de streaming Netflix.

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