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Ex-goleiro Bruno declara voto em Bolsonaro por 'querer o melhor para seu filho'

O ex-atleta, condenado pelo homicídio de Eliza Samudio, mãe de seu filho, elogiou Bolsonaro e disse achar uma hipocrisia um "ex-condenado" voltar à Presidência

Leonardo Sandre

10/10/2022 às 11:53  atualizado em 10/10/2022 às 12:08

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Além de declarar seu voto no 2º turno, Bruno também aproveitou o vídeo para comemorar revogação de um pedido de prisão por não pagamento de pensão

Além de declarar seu voto no 2º turno, Bruno também aproveitou o vídeo para comemorar revogação de um pedido de prisão por não pagamento de pensão | Reprodução

Condenado pela morte da ex-namorada Eliza Samudio, mãe de seu filho, em 2010, o goleiro Bruno Souza, ex-Atlético e Flamengo, declarou nessa sexta-feira (07), em vídeo divulgado nas redes sociais, que votará no candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) em 30 de outubro, no segundo turno da eleição presidencial. Como justificativa, Bruno diz que o 22 - número de urna de Bolsonaro - "está fazendo um bom trabalho".

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"Hoje me perguntaram se eu sou 13 ou se eu sou 22. Eu, pessoal, eu sou a favor de um país justo, que seja um país honesto, sabe. E eu coloco é na balança aquilo que foi feito durante todo esse tempo aí, e eu sei que o 22 está fazendo um bom trabalho, no meu modo de pensar, minha opinião. Então é isso, e ponto final", inicia.

Além de declarar seu voto no 2º turno, Bruno também aproveitou o vídeo para comemorar revogação de um pedido de prisão por não pagamento de pensão. A gravação de 11 minutos foi feita por uma pessoa próxima ao goleiro e publicada no Instagram dele, na noite dessa sexta.

O goleiro faz referências às condenações de Lula no âmbito da Operação Lava-Jato, anuladas em março de 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar o então juiz federal Sergio Moro parcial e suspeito para julgar.

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"Mas eu acho que é um país da hipocrisia tão grande, um jogo de interesse tão grande, porque uma pessoa que foi condenada, ela volta a liderar um país. Ela perdeu em todas as instâncias e volta a liderar o país, e não cumpriu a pena, e não foi inocentada, não foi inocentada. Então, o que quero dizer é o seguinte: eu cumpri a minha pena e cumpro com as minhas obrigações. E eu acho que eu também teria o direito de voltar e exercer a minha profissão, é isso. Entendeu, pessoal? Esse é o meu ponto de vista, é o que eu acho, é o que eu penso", afirmou Bruno, que seguiu.

"Porque eu quero o melhor para a minha filha, eu quero o melhor para o meu filho, eu quero o melhor para as pessoas. Eu não posso mudar o passado, mas eu posso mudar o presente, eu posso me tornar uma pessoa melhor. Beleza? É isso que eu quero para o nosso país aí. Valeu, galera?".

"Desculpa, isso é uma briga muito grande, as pessoas 'ah, pô, o cara fala isso, fala aquilo, é puxa-saco de outro', não, pessoal. Eu acho que, eu expresso aquilo que eu sinto, que eu vejo, eu falo o que eu vejo, é o dia a dia. Está bom? Desculpa aí o outro lado aí, pessoal do 13 aí, mas, né, aqui é 22. Então, vamos que vamos, galera", completou Bruno, encerrando o assunto.

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