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Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que investiga o caso, ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas
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Nego Di foi preso por estelionato neste domingo e transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas | Reprodução/Instagram
O ex-BBB Nego Di foi preso neste domingo (14/7), em Santa Catarina, é investigado por suspeita de estelionato. O motivo seria o suposto envolvimento em um golpe pela internet. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que investiga o caso, ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas.
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A prisão foi decretada pela Justiça do Rio Grande do Sul após denúncias de que o influenciador participava de um esquema de vendas online por meio de uma loja virtual da qual é proprietário. Os produtos nunca foram entregues.
O humorista divulgava em seus perfis nas redes sociais os produtos à venda, como aparelhos de ar-condicionado e televisores, vendidos a preços abaixo do valor de mercado.
Segundo a polícia, os itens nunca teriam sido entregues. A investigação, atualmente, mapeou 370 pessoas que teriam sido lesadas, o que resultaria em um prejuízo de R$ 330 mil, mas a suspeita é de que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a ele passaria de R$ 5 milhões.
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Os fatos teriam ocorrido em 2022 e a suspeita é de que o número de vítimas seja maior.
Antes da prisão, Nego Di chegou a publicar uma mensagem no X sobre as buscas da operação de sexta-feira “Estávamos preparados para o que aconteceu ontem [sexta]. Nós sabíamos que iria acontecer mais cedo ou mais tarde, e todo mundo sabe o porquê do que aconteceu ontem”, escreveu.
Um morador de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, está entre as vítimas que denunciam o influenciador Nego Di por estelionato.
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Conforme foi informado pela polícia, a vítima teria comprado uma televisão e um celular em abril de 2022, mas não recebeu os aparelhos, nem a devolução do valor pago nos itens.
Ainda na noite do último domingo Nego Di foi transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
Ele havia sido preso preventivamente na parte da manhã e levado sob custódia para o Rio Grande do Sul, por volta de 19h, onde corre o processo em que é acusado de estelionato.
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Segundo a polícia, a previsão era de que ele chegasse por volta das 22h e ficasse detido na Penitenciária de Canoas.
Na sexta-feira (12), Nego Di e sua companheira, Gabriela Sousa, foram alvos de outra operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). Durante as buscas no imóvel do casal, em Jurerê, foi encontrada uma arma de uso restrito das Forças Armadas.
Gabriela foi presa durante a operação por porte de arma de uso restrito. Ela pagou fiança de R$ 14 mil e foi solta ainda no sábado (13). Durante a operação, dois veículos de luxo do casal foram bloqueados.
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Essa investigação apura suspeita de lavagem de dinheiro por meio de promoção de rifas virtuais. O casal é suspeito de fazer rifas com premiações em dinheiro e bens de alto valor que não teriam sido entregues aos ganhadores.
Gabriela se pronunciou em suas redes sociais, reclamou de ter perdido as contas bancárias e confirmou que está sem acesso aos bens do casal, como já havia sido divulgado pelas autoridades.
"Sim, estou completamente derrotada, acabada, destruída. Estamos sem conta nenhuma, sem carro, sem nossos celulares. Ele [ficou] sem Instagram, mas estava tudo bem. Minha felicidade era estarmos juntos, mas agora estou sem ele. Meu único pensamento é no meu marido, nada diferente disso. Obrigada por tudo, amo vocês sempre", disse ela em vídeo para o Instagram.
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A defesa de Nego Di defende que ele é inocente.
Em nota, os advogados que o representam ressaltam que "todas as medidas legais cabíveis" são adotadas e solicitam cautela na divulgação dos fatos investigados.
“A defesa esclarece que até o presente momento não teve acesso aos autos do inquérito conduzido pelo Ministério Público. Portanto, qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados.
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Esclarecemos ainda que a inocência dos investigados será provada em momento oportuno, conforme o devido processo legal. A defesa reitera a importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais.
Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula".
Gaúcho de Porto Alegre, Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, participou do Big Brother Brasil em 2021. Ele entrou como integrante do grupo Camarote, pois já trabalhava como influenciador digital e comediante.
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O influenciador deixou a casa com 98,76% dos votos do público. Assim que entrou, admitiu ser um "homem machista, racista, homofóbico e gordofóbico", mas que vinha tentando mudar isso.
Após o reality, Nego Di seguiu trabalhando como influenciador digital e comediante e afirmou que saiu com a vida destruída.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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