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Discos de vinil são mais vendidos que CDs pela primeira vez desde 1987 nos EUA

Foram cerca de 41 milhões de vinis contra cerca 33 milhões de CDs

Natália Brito

10/03/2023 às 13:54  atualizado em 10/03/2023 às 14:02

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A venda de vinis cresceu 17%, alcançando U$ 1,2 bilhão (R$ 6,19 bilhões) em 2022

A venda de vinis cresceu 17%, alcançando U$ 1,2 bilhão (R$ 6,19 bilhões) em 2022 | Natália Brito

As vendas de discos de vinil superaram as de CDs nos Estados Unidos pela primeira vez desde 1987, de acordo com um relatório do grupo comercial Recording Industry Association of America divulgado nesta quinta-feira (10). Foram cerca de 41 milhões de vinis contra cerca 33 milhões de CDs.

A venda de vinis cresceu 17%, alcançando U$ 1,2 bilhão (R$ 6,19 bilhões) em 2022, o 16º ano seguido de crescimento do setor. O valor corresponde a quase o dobro do acumulado dois anos antes. Já a venda de CDs caiu 18% no ano passado, rendendo U$ 483 milhões (R$ 2,49 bilhões). A venda de vinis equivaleu a 71% da receita das vendas de música gravada.

Segundo o jornal The Wall Street Journal, que divulgou o relatório, a volta do vinil nos Estados Unidos acontece há anos e é alimentada principalmente por fãs de indie rock que acreditam que o formato tem som superior e por jovens atraídos pela nostalgia das vitrolas.

Também alimentadas pelas aquisições de vinis, as vendas de músicas gravadas aumentaram 6%, alcançando o valor recorde de U$ 15,9 bilhões (cerca de R$ 82.6 bilhões) em 2022. O ano é o sétimo seguido de crescimento do setor, que é impulsionado principalmente pelo streaming -responsável por 84% da receita da área no ano passado contra 11% das mídias físicas.

A receita gerada por serviços de música por assinatura paga cresceu 8%, alcançando U$ 10,2 bilhões (R$ 52,65 bilhões). A média anual de assinantes desse tipo de serviço -que inclui a versão paga do Spotify e o serviço de música do Amazon Prime, por exemplo- crescer para 92 milhões. Em 2021, a média havia sido 84 milhões.

Já a receita da música de serviços a base de anúncios, como a versão gratuita do Spotify e o YouTube, aumentou em um ritmo mais lento que o dos últimos anos. O valor cresceu 6% para U$ 1,8 bilhões (R$ 9,29 bilhões) e corresponde a 11% da receita total das vendas de música do ano passado.

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