A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 19 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Entretenimento

Criadora de 'Friends' irá doar US$ 4 milhões por ausência de personagens negros em série

"Friends" passou a receber críticas por seus personagens não interagirem com negros, e autora pediu desculpas por não saber melhor sobre o assunto 25 anos atrás

Leonardo Sandre

13/07/2022 às 11:37  atualizado em 13/07/2022 às 14:59

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Friends

Friends | Divulgação

Marta Kauffman, uma das criadoras da série de TV "Friends", afirmou que quer doar US$ 4 milhões -cerca de R$ 21 milhões- para um projeto de estudos afro-americanos na Universidade Brandeis, nos Estados Unidos. Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, disse que a iniciativa é uma contrapartida pela falta de personagens negros na série.

Continua depois da publicidade

"Aprendi muito nos últimos 20 anos", disse Kauffman. "Admitir e aceitar a culpa não é fácil. É doloroso se olhar no espelho. Estou envergonhada do que eu não sabia melhor 25 anos atrás", afirmou a autora em referência às críticas a propósito da pouca diversidade na premiada série que ela criou com David Crane em 1994.

O valor doado será destinado à cátedra Marta F. Kauffman 78 em estudos africanos e afro-americanos da universidade em que a cineasta estudou, uma instituição liberal no estado de Massachusetts que se dedica ao ensino de artes.

Kauffman disse ainda que foi inicialmente "difícil e frustrante" ver Friends criticada por sua falta de personagens diversos em um programa que durou dez temporadas. A série rendeu dezenas de milhões de dólares em distribuição e streaming para seus criadores e elenco de atores como Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry e David Schwimmer.

Continua depois da publicidade

Retratando um grupo de jovens amigos que vivem no Upper West Side, uma região de Manhattan, em Nova York, "Friends" passou a receber críticas por seus personagens não interagirem com negros.

"Foi depois do que aconteceu com George Floyd que comecei a lutar contra o fato de ter aceitado o racismo institucional de maneiras que nunca havia percebido", disse Kauffman. "Aquele foi realmente o momento em que comecei a examinar as formas de participação. Eu sabia então que precisava me corrigir."

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados