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Coruja BC1 resgata a essência do rap nacional em seu novo EP "Versão Brasileira VOL.1"

Produzido em parceria com DJ MaxNosBeatz, disco foca na versatilidade musical, misturando drill, funk, reggae, e vários elementos da música brasileira

Natália Brito

15/06/2023 às 13:37  atualizado em 15/06/2023 às 14:11

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Coruja BC1 lança novo EP "Versão Brasileira

Coruja BC1 lança novo EP "Versão Brasileira | Gabriel Florêncio/Divulgação

Nesta quinta-feira (15), o cantor e compositor Coruja BC1, nascido em Osasco, disponibiliza seu mais novo EP: “Versão Brasileira VOL.1”, resgatando a essência do rap e valorizando ainda mais a riqueza cultural de São Paulo. Esse é o primeiro EP em parceria com a KondZilla, gravadora que assinou no final de 2022, onde já lançaram dois singles, Placa Clonada e Laroyê. 

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Desde seu último álbum “Brasil Futurista” (2021), o cantor tem o propósito de firmar ainda mais a diversidade dentro do universo da música urbana. “Em ‘Brasil Futurista’ eu apresentei uma tentativa de encontrar a identidade brasileira dentro do meu rap. No meio desse processo, assisti um documentário chamado “Sujo”, da Funk Fockers Crew, de Ribeirão Preto, onde eles dançavam em um ferro-velho abandonado. Aquilo me inspirou e senti que precisava soltar um projeto mais sujo, algo com a cara de São Paulo. Um resgate, onde a galera fechando os olhos se sinta pela cidade, se sinta pelas ruas de Osasco”, explica Coruja BC1.

Assim nasceu o Versão Brasileira VOL.1, uma parceria com o produtor e DJ MaxNosBeatz, que apresenta uma estética musical com microfones dinâmicos, captando os sons mais próximos a ele, rejeitando os ruídos de fundo, para dar uma “sujeira” no áudio. As músicas têm as características dos raps proibidos de São Paulo e da Baixada, misturando o drill, o funk, e ao mesmo tempo elementos de outros ritmos como reggae, e samples transformados em batidas. 

"‘Sampleamos’ coisas que gostamos no rap, como Capítulo 4, Versículo 3, dos Racionais; e Oitavo Anjo, de 509-E; e transformamos em drill. Pegamos o que a gente admira e que foi essencial para nossa formação como MC, e criamos novas músicas. Brincamos com os beats, trazendo uma estética para a pessoa que ouvir ver a cara da periferia de São Paulo. A cara de Guarulhos, a quebrada do Max, e de Osasco, a minha quebrada”, completa. 

O projeto

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Capa do EP "Versão Brasileira"/Reprodução 


O EP começa acelerando com uma moto em Proibidão, trazendo batidas de funk para mostrar o que vem pela frente. Versão Brasileira apresenta um flow impecável, exaltando a cultura nacional, com participação de Febem, expoente nome do brime (movimento brasileiro do grime, subgênero do hip hop) e a revelação do rap, a talentosíssima MC Luanna. Outro destaque da cena musical, Rincon Sapiência chega em Casinha com uma rima perfeita e um ritmo contagiante. 


Em K.dot Da Shein, seguido por M16, Coruja BC1 e DJ MaxNosBeatz refletem sobre a realidade diária da periferia, em um protesto e relato da ascensão social. Em Cerol, o músico mostra a importância de valorizar o rap nacional, que mesmo sendo um ritmo norte americano, apresenta a realidade daqui, soando o mais brasileiro possível. Drip De Bandz é um feat com o carioca Akira Presidente e Sena MC, que traz as conquistas e o cotidiano das ruas. Corpo Fechado é um funk feito em parceria com Neguinho do Kaxeta, uma relíquia no ritmo em São Paulo. Fechando o EP chega Intro, mostrando que esse é só o começo desse projeto que deixa claro: “Avisa o Herbert Richer que essa é a versão brasileira!”.  

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