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Cena do filme Conclave, que explora os mistérios e intrigas nos bastidores do Vaticano. | Reprodução
Em Conclave, longa que teve oito indicações ao Oscar, os segredos da Igreja Católica são revelados sem rodeios a quem assiste à história. Mas quem acompanha os rumores em torno da morte do papa do lado de fora dos muros do Vaticano recebe apenas migalhas de informações.
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No filme, até a mídia fica sem saber o que de fato levou o pontífice ao seu último respiro.
Neste artigo, entenda como a Igreja esconde segredos fúnebres de todos, segundo a obra, que já é uma das mais polêmicas sobre a maior instituição religiosa do mundo.
Logo no início do filme, somos apresentados a Thomas Lawrence, cardeal incumbido de liderar o conclave, que consiste no processo de votação que elegerá o sucessor do papa. A Igreja se mostra tão misteriosa que chega a esconder detalhes sobre a morte do pontífice até mesmo dessa personagem principal.
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O protagonista, vivido por Ralph Fiennes, tem de se desdobrar até entender o que realmente aconteceu. Mas o que mais o assombra ao longo da trama são os segredos que rondam as vidas pessoais dos cardeais escolhidos para eleger o novo Santo Padre.
A lista a seguir contém spoilers. Assim, caso você ainda queira assistir ao filme sem saber detalhes fundamentais, sugerimos que volte ao texto depois.
Ao chegar ao local onde está o corpo do papa, Thomas é informado de que a causa da morte ainda não pode ser definida com exatidão. Apenas ouve que pode ter sido provocada por um infarto.
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O líder do conclave recebe apenas pistas rasas sobre o delicado estado de saúde do pontífice antes de ele sucumbir.
Ainda nas primeiras cenas, enquanto conversam reunidos ao redor do corpo do papa, os arcebispos discutem como a mídia é informada sobre a saúde do líder católico global.
No diálogo, eles sugerem que informaram aos jornais apenas aquilo que julgaram necessário, a fim de evitar especulações.
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Sobre como divulgariam à mídia a perda do pontífice, os arcebispos dizem que precisam começar a preparar um relatório detalhado sobre a morte.
No documento, discutem se deveriam acrescentar ou não o fato de que o papa teve muitas reuniões realizadas antes de seu último dia.
Na conversa, citam que os veículos de comunicação poderiam enxergar com maus olhos o fato de que um homem já velho e doente estava enfrentando uma agenda tão atribulada.
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Ao longo do filme, a personagem de Fiennes fica horrorizada a cada segredo que descobre sobre as vidas pessoais dos arcebispos que participam do conclave.
Dentre as descobertas, uma das mais emblemáticas é sobre quem esteve com o papa em seu último dia de vida: o bispo Tremblay.
Além de descobrir que foi Tremblay quem esteve com o pontífice no dia de sua morte, o líder do conclave, o decano Lawrence, fica sabendo que Tremblay era investigado por casos de corrupção pelo próprio papa antes da morte.
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O filme não esclarece se Tremblay pode estar envolvido na morte do Santo Padre.
O filme Conclave é uma obra fictícia, mas não deixa de levantar especulações sobre os mistérios que cercam a Igreja Católica e seus segredos.
Verdadeiras ou não, as revelações feitas no longa são garantia de momentos surpreendentes no cinema. A obra escolhida pela Academia do Oscar para concorrer a oito estatuetas está nos cinemas brasileiros desde 23 de janeiro.
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