Como uma mulher destruída pela dor refez a vida na maior trilha dos EUA

A trilha do Pacific Crest percorre toda a Costa Oeste dos Estados Unidos, em uma distância de 4.265 quilômetros e é feita por aventureiros a pé.

Para realizar todo o caminho, que começa na fronteira norte-americana com o México e termina no Canadá, são necessários, pelo menos, três meses de peregrinação em uma trilha cuja principal desafio é a variação de altitude.

Apesar do cenário deslumbrante, essa não era uma rota tão conhecida por turistas. Pelo menos, não até o lançamento do filme “Livre” (2024), uma adaptação do livro de memórias homônimo da escritora norte-americana Cheryl Strayed que foi protagonizada por Reese Witherspoon.

Disponível no catálogo da Disney Plus, o longa de quase duas horas se passa no final da década de 1990 e conta a história de Cheryl Strayed, uma mulher que está passando por um momento muito turbulento em sua vida.

Conheça a história de "Livre"

Com apenas 22 anos, a personagem recebe a notícia de que sua mãe Bobbi (Laura Dern), com quem tem um relacionamento muito próximo, morreu vítima de um câncer. A perda é tão avassaladora que Cheryl entra em uma espiral de autodestruição, tendo sexo casual com estranhos e se drogando com heroína, rotina que destrói o seu casamento.

Quatro anos depois e sem nada a perder, a protagonista decide, de maneira impulsiva, fazer a trilha do Pacific Crest sozinha, para chegar até o longínquo Estado de Washington, na Costa Oeste dos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá.

Sem nenhuma experiência com trilhas e completamente despreparada, Cheryl embarca em uma jornada transformadora que irá ser muito desafiadora fisicamente, mas que também irá fazer com ela confronte os seus próprios demônios internos.

Ao longo do caminho, a personagem se depara com diversas pessoas que, apesar de não a conhecerem, estarão dispostas a ajudá-la a concluir seu objetivo. Com uma história de sobrevivência e redenção, “Livre” é um filme que mostra o melhor e o pior que a vida tem a oferecer.