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Entretenimento
Baseado na história real de Joana da Paz, o longa é dirigido por Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres
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Longa-metragem é protagonizado por Fernanda Montenegro | Suzanna Tierie/Divulgação
Protagonizado por Fernanda Montenegro e dirigido por Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres, o filme "Vitória", produção original da Globoplay, já tem data para estrear nos cinemas de todo o Brasil. O longa-metragem brasileiro entrará em cartaz na quinta-feira (13/3).
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"Vitória" retrata a história real de uma improvável heroína que, diante da sensação de constante insegurança, decide filmar da janela de seu apartamento em Copacabana o tráfico de drogas.
No filme, o caso chama atenção do jornalista Flávio Godoy (Fábio Gusmão, na vida real), interpretado por Alan Rocha, que repercute a história nos noticiários e impressiona o País.
Além de Fernanda Montenegro e Alan Rocha, o elenco da produção é composto ainda por Linn da Quebrada, Laila Garin e Thawan Lucas.
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Para o ator Alan Rocha, contracenar com Fernanda Montenegro em “Vitória” foi uma experiência repleta de boas trocas e aprendizado.
“Dona Fernanda é adorável, simpática e generosa. Conversamos bastante e trocamos muito. Ela dava dicas, conselhos e assistir ela já é uma aula. Eu ficava impressionado o quanto ela domina toda a sua essência artística e o seu território de atuação. Fora que a sua vitalidade é uma grande inspiração”, afirma Rocha.
História real
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"Uma mulher que nos comove por sua coragem e amor”, diz Fernanda Montenegro sobre dona "Vitória", uma improvável heroína da vida real.
O filme é inspirado na história verídica de Joana da Paz, aposentada que desmantelou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos, na Ladeira das Tabajaras, na Zona Sul do Rio, com filmagens em fitas VHS.
As lentes da senhora de 80 anos captaram bandidos desfilando com fuzis à luz do dia, vendendo e consumindo maconha, cocaína e crack no meio de crianças e adolescentes, e tudo diante da cumplicidade de policiais.
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Suas filmagens levaram cerca de trinta pessoas à prisão, incluindo traficantes e os próprios policiais, e, por conta disso, dona Joana foi incluída no Serviço de Proteção à Testemunha.
Assim, para sua segurança, Joana passou a ser chamada de "Vitória" em 24 de agosto de 2005, dia em que o jornal Extra publicou um caderno especial com a reportagem revelando o que ela tinha feito durante anos: um diário em vídeo da rotina do ponto de venda de drogas.
Sua identidade foi mantida em sigilo por 17 anos, até falecer em 2023, aos 97 anos, em Salvador, na Bahia.
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Polêmica
A escalação de Fernanda Montenegro para protagonizar "Vitória" causou polêmica nas redes sociais, já que Joana da Paz era uma mulher preta e Fernanda é branca.
Mas, por fazer parte do Serviço de Proteção à Testemunha, a identidade real e a etnia de Joana da Paz só foram reveladas após o seu falecimento, ocorrido em 2023, portanto, antes disso, o Brasil não sabia quem de fato era a heroína.
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Assim, de acordo com a produção do longa-metragem, no ano da morte de "Vitória" a concepção e o desenvolvimento do filme já haviam sido finalizadas e, por conta disso, Fernanda Montenegro, mesmo sendo branca, foi a atriz escolhida para interpretar Joana da Paz.
Sinopse
Inspirado em uma incrível história real, “Vitória”, interpretada pela indicada ao Oscar Fernanda Montenegro, conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro.
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Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher.
Inspirado na obra literária “Dona Vitória da Paz”, de Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso, o filme "Original Globoplay" tem produção assinada pela Conspiração, em coprodução com a MyMama Entertainment e apoio da Globo Filmes.
O longa é produzido por Andrucha Waddington e Breno Silveira, com produção executiva de Renata Brandão, Mariana Vianna, Tania Pacheco, Mayra Faour Auad e Ilda Santiago, e produção associada de Leonardo M. Barros. Paula Fiúza assina o roteiro.
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