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Entretenimento
Todos os eventos são gratuitos, abertos a todos os públicos interessados e estão sujeitos à lotação
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Casa de Cultura do Parque celebra a cultura negra com uma programação diversificada | Reprodução/Pan Alves
Durante o mês de novembro, a Casa de Cultura do Parque celebra a cultura negra com uma programação diversificada. É um momento para celebrar a história e as conquistas da população negra, reconhecendo sua contribuição fundamental para a sociedade brasileira.
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Todos os eventos são gratuitos, abertos a todos os públicos interessados e estão sujeitos à lotação do espaço.
No mês de outubro, novos itens arqueológicos foram descobertos nas obras da Estação 14 Bis-Saracura, da futura Linha 6-Laranja do Metrô, no centro de São Paulo. Os achados incluem fios de contas, conchas e uma imagem que pode representar a divindade Exu da cultura afro-brasileira.
O coletivo Sarau das Pretas apresenta performance que mescla literatura, música e poesia neste sábado (2/10).
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Já no sábado (16/11), o projeto “Na Roda” promove o encontro 'Literatura periférica: escritas, esquinas e conflitos', com os escritores Lilia Guerra e Wesley Barbosa, seguido da apresentação musical do grupo Preta Batuque.
E no dia 23 de novembro será o primeiro Pocket Slam da Casa, com as poetas Laura Conceição, Matriarcak e Naiá Curumim.
Confira a programação completa em comemoração ao mês da Consciência Negra:
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O coletivo artístico-literário formado por Débora Garcia, Elizandra Souza, Amanda Telles, Lilian Rocha e Oluwa Seyi, celebra sete anos de atuação na cena cultural de São Paulo.
Com um repertório que transita entre literatura, música e performance, o grupo visa dar visibilidade às mulheres negras, abordando temas como feminismo, cultura periférica e representatividade na arte.
Além das performances, o coletivo promove atividades formativas, como palestras e oficinas, para incentivar a leitura e a produção literária de mulheres negras.
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A partir da ideia de que “livros são cartas dirigidas a amigos”, o evento promove um diálogo entre os autores, nascidos em Cidade Tiradentes e Itapecerica da Serra, sobre experiências de criação literária e a relação de suas obras com a realidade brasileira.
Lillia Guerra, autora de 'O céu para os bastardos', compartilhará seu olhar sobre a vida cotidiana e as relações humanas, construído a partir de sua experiência como trabalhadora da saúde. E Wesley Barbosa, autor de Viela Ensanguentada, abordará o trabalho na divulgação da literatura e na construção de um espaço para novas vozes autorais.
O encontro será uma oportunidade para conhecer o processo criativo dos autores, discutir o papel da literatura marginal e refletir sobre a importância do letramento racial.
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Preta Batuque é um projeto musical idealizado por seis mulheres – Analia Alves, Carol Nascimento, Layza Alves, Florence, Monalisa Madalena e Mônica Trindade – que celebram o samba e o pagode raiz. Amigas e parceiras musicais, que se uniram para empoderar e ressignificar histórias individuais por meio da música.
O grupo presta homenagem ao MPB, enquanto exalta a negritude, o feminino e a ancestralidade. Com um repertório que reverencia a força e a história do samba, o Preta Batuque tem em vista levar cura e resistência por meio da música.
As artistas, que publicaram suas obras pela Editora Fala, comandarão o primeiro Slam da Casa de Cultura do Parque. Com textos que abordam temas como resistência e transformação, elas levarão ao palco a energia dos saraus e slams, manifestações urbanas que se caracterizam pela criação colaborativa e horizontal.
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Os slams promovem a autonomia cultural e frequentemente abordam pautas como feminismo, inclusão, igualdade de gênero e resistência indígena, discutindo problemas como capacitismo, racismo e desigualdade social.
Laura Conceição, formada em Comunicação Social e mestre em Educação, é arte-educadora, poeta e idealizadora do projeto “Poesia na Escola”. Com dois discos autorais e diversos prêmios literários, Laura foi representante de São Paulo e Minas Gerais no Slam BR.
Matriarcak, assistente de direção, arte-educadora e criadora de conteúdo digital, é autora do livro “Alice no País da Periferia”. Com formação em música e artes cênicas, ela é bicampeã estadual do Slam SP e acredita no poder transformador da arte.
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E Naiá Curumim, travesti afro-indígena, de 23 anos, é trancista, dreadmaker, escritora e artista visual. Autora dos livros “Manifesto Transmarginal” e “Brumas Leves Para Peitos Pesados”, Naiá representa a força e a diversidade da juventude periférica.
O evento conta com apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.
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